No programa MS no Rádio, primeira edição, que vai ao ar de 7h às 8h, foi entrevistado o major Cleiton Douglas da Silva, da PMA (Polícia Militar Ambiental). O tema abordado foi a Operação Prolepse, que na verdade é um programa que visa antecipar ocorrências que possam vir a acontecer. Neste caso, relacionado a evitar propagação de queimadas, nas áreas rural e urbana.
O Major Cleiton explicou que os policiais ambientais estão percorrendo várias regiões do Estado, para evitar que maus hábitos façam acontecer problemas e assim evitar o que houve no ano passado, com grandes focos de incêndio, principalmente na região Pantanal. A fiscalização visa na maioria dos casos aqueles envolvidos e multados durante as queimadas em 2020.
Somente em Aquidauana foram aplicadas 12 multas por este motivo. De acordo com o major da PMA, essa operação não tem prazo para terminar, por isso é como um programa que estende direto.
O major ainda explicou que algumas queimadas são possíveis de acontecer, desde que autorizadas pelos órgãos ambientais e feitas sobre controle técnico. “Alguns tipos de fogo podem ser realizados, mas para isso existem normas técnicas e acompanhamento dos órgãos ambientais, exatamente para evitar uma propagação sem controle”, explicou.
Outra questão abordada foi em relação à queimadas que acontecem em áreas urbanas, onde existe o hábitos de pessoas que colocam fogo em folhagens secas e mata em terrenos baldios. “Esse costume, além de ser perigoso e proibido, pode prejudicar a saúde das pessoas. Recebemos na PMA muitas reclamações de queimadas clandestinas, onde as pessoas se queixam de estar com problemas de respiração devido à fumaça provocada por esse tipo de fogo”, esclarece e complementa que esse tipo de atitude é irregular e enquadrada na lei ambiental.
O major Cleiton Douglas explica que para essa infração, o responsável pela queimada pode ser multado, onde o valor da autuação chegará até em R$ 3 mil e até mesmo levar o autor à prisão, de acordo com a lei.
Alberto Gonçalves