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25 de abril de 2024 - 06:17

MS fecha primeiro semestre de 2016 com superávit de US$ 1,22 bi na balança comercial

Campo Grande (MS) – Mato Grosso do Sul fechou o primeiro semestre de 2016 com superávit de US$ 1,22 bi na balança comercial do Estado. A informação está na Carta de Conjuntura do Setor Externo do mês de julho, divulgada pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade). Com relação ao resultado do mês de junho, o superávit alcançou cerca de US$ 171 milhões, embora inferior ao verificado em junho de 2015, que foi de US$ 259 milhões. (Clique aquipara fazer o download do documento).

O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck apontou os destaques referentes aos dados do comércio exterior do estado no primeiro semestre. Segundo ele, a economia sul-mato-grossense tem sentido o impacto na importação de gás natural. Em junho deste ano houve uma queda de 10,64% do valor e 9,8% do volume – o que atingiu a arrecadação do ICMS do Estado. “Isso nos preocupa, pois a diminuição da importação do volume do gás natural é um sinal da redução da atividade econômica nacional. Diante do fato de que a importação ocorre toda aqui, a melhoria deste quadro depende da reativação não só da economia do estado, mas do Brasil inteiro”, avaliou.

Com relação aos principais produtos exportados no mês de junho, a soja em grão aparece como o primeiro produto na pauta de exportações, com 36% do total. Em termos de valor, houve alta de 0,7% quando comparado ao mesmo período no ano passado e 10,66% em termos de volume. Ainda com relação ao valor, o segundo produto seria a pasta química de celulose com crescimento de 4% em relação a janeiro a junho de 2015. Em termos de volume, o crescimento chegou a 10,46% comparado a janeiro a maio de 2015.

“Sobre a exportação da soja, estamos praticamente equilibrados com o resultado apresentado no ano passado. Em termos de volume exportado, não há uma diferença muito grande e a soja continua sendo um produto significativo para Mato Grosso do Sul. Já em relação à celulose, tivemos um crescimento de 4%, pois quando há uma capacidade instalada, volume tende a ser estável, já que não existe uma perspectiva de alteração a curto prazo. Entretanto, a partir de 2018, com a questão da instalação da nova fábrica da Fibria no estado, a tendência nos próximos anos é aumentar a nossa capacidade, pois não há dúvidas de que a celulose hoje é um dos principais produtos de exportação, mas certamente o principal produto de exportação de Mato Grosso do Sul”, avalia Jaime Verruck.

Outro produto de destaque na balança comercial do Estado é o milho: 1.221.795 milhões de toneladas exportadas no primeiro semestre de 2016 contra 493.045 milhões em 2015. “Houve o crescimento significativo de 122% na exportação deste insumo, o que culminou no fato de que hoje já temos uma situação de desabastecimento para a avicultura do estado, tanto que algumas empresas já pediram operação drawback. Contudo, começou a colheita do milho e teremos uma recuperação de estoque. Em função disso, a tendência é cair o preço e essa exportação não prejudicar tanto o mercado interno”, analisou o secretário.

A exportação da carne bovina (desossada) apresentou crescimento de 85% nas exportações no primeiro semestre deste ano, quando comparada em relação ao ano passado. Para o secretário da Semade, o que ainda preocupa é a exportação do minério de ferro do Estado: permanece em queda nas exportações seguindo a tendência verificada em 2015. De janeiro a junho de 2016 acumula uma queda de 39,26% se comparado ao acumulado de janeiro a junho de 2015, embora em termos de volume exportado a queda tenha sido menor – cerca de 15%.

“Nós já não vínhamos com uma boa performance desde o ano passado. Vamos ter um olhar mais atento para a economia argentina, o principal parceiro cliente, no sentido de verificar a recomposição desta situação. Este cenário nos preocupa, pois afeta uma região específica estado  – a região de Corumbá – e o baixo volume de minério exportado diminui mão-de-obra no município, o consumo de combustível e a operação em si impacta diretamente na economia local. Vamos entrar em contato com as empresas exportadoras, as demandantes, para verificar como podemos avançar nessa questão da exportação de minério”, concluiu o titular da Semade.

Carta de Conjuntura

As Cartas de Conjuntura dos setores de Exportação e Mercado de Trabalho de Mato Grosso do Sul foram lançadas em novembro de 2015 pela Semade. Elas são um instrumento informativo que serve de fonte de referência para investidores, analistas de mercado, jornalistas e pesquisadores. A publicação é mensal e é baseada nos dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio do Cadastro Geral do Emprego e Desemprego (Caged) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

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