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13 de setembro de 2024 - 05:12

Fotos e trajetória abrem celebrações de 100 anos de Helena Meirelles

Parede do saguào da Concha Acústica Helena Meirelles / Foto: Fabiana Crepaldi

Mostra de fotos que conta toda a trajetória de Helena Meirelles, das apresentações no interior ao reconhecimento internacional, abriram na noite desta terça (13 de agosto) na Assembleia Legislativa a série de eventos em celebração ao centenário da violeira. A programação é totalmente gratuita e segue até 16 de agosto com homenagem em forma de imagens, histórias e, claro, muita música.

Coordenadora da Concha Acústica Helena Meirelles, Wanda Britto ressalta a importância de divulgar a história de Helena Meirelles, especialmente para as novas gerações. “As pessoas precisam conhecer mais sobre Helena Meirelles, especialmente os jovens. Muitos não sabem quem ela foi, descobrindo apenas após seu prêmio na revista norte-americana ‘Guitar Player’. Queremos mostrar um pouco dessa história e valorizar seu legado”.

Veja tudo na reportagem de Júlia Torrecilha ao Jornal da Educativa:

Confira a programação

Projeto Centenário de Helena Meirelles em execuçào na COncha Acústica / Foto: Fabiana Crepaldi

14/08/24 – 19h: Museu da Imagem e do Som (MIS) – Exposição historiográfica – 100 Anos da Grande Dama da Viola.

15/08/24 – Concha Acústica Helena Meirelles

18h: Apresentação do Quarteto Instrumental Prelúdio. Maestro Eduardo Martinelli com participação especial da violeira Elizabeth Gonçalves (Corumbá, MS).

19h: Projeto contemplado pelo FIC “Centenário Helena Meirelles – A Lenda da Viola”, do artista visual Kelton Medeiros.

16/08/24 – 19h: Concha Acústica Helena Meirelles – III Festival da Canção das Escolas Estaduais (SED – MS) – Prêmio Helena Meirelles 100 Anos.

Helena Meirelles

Nascida em Bataguassu, na época distrito de Nova Andradina, Helena Pereira Meirelles cresceu rodeada de peões, comitivas e violeiros. Fascinada pelas violas caipiras, aprendeu a tocar às escondidas, pois sua família não permitia. Aos poucos, ficou conhecida entre os boiadeiros da região.

Casou-se aos 17 anos por imposição dos pais, abandonando o marido pouco tempo depois para juntar-se a um paraguaio que tocava violão e violino. Após outra separação, decidiu tocar viola em bares e farras, deixando os filhos com pais adotivos, até encontrar seu terceiro marido, com quem viveu por mais de 35 anos.

Depois de desaparecer por mais de 30 anos, foi encontrada doente por uma irmã, que a levou para São Paulo, onde foi “descoberta pela mídia” através de uma matéria elogiosa na revista norte-americana “Guitar Player”. Apresentou-se em um teatro pela primeira vez aos 67 anos e gravou discos em seguida.

Em 1993, foi escolhida pela Guitar Player como uma das “100 mais” por sua atuação nas violas de 6, 8, 10 e 12 cordas. Sua música é reconhecida em Mato Grosso do Sul como uma expressão das raízes e da cultura regional. Helena faleceu aos 81 anos, vítima de uma parada cardiorrespiratória decorrente de pneumonia crônica.

Com informações da FCMS

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