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25 de abril de 2024 - 02:33

Morada dos Baís e MARCO viram palco de espetáculo mineiro de dança

Inspirados em escritoras indígenas, artistas de cinco países latino-americanos se apresentam

Espetáculo conta com dança e projeção. (foto: Socorro Dias)

Nos dias 26 e 27 de março, Campo Grande recebe o espetáculo Cartografias, do Grupo Contemporâneo de Dança Livre. Os artistas se apresentarão ao ar livre, utilizando como palco pontos turísticos da capital sul-mato-grossense, com apresentações abertas ao público, através do Edital Funarte Circulação Centro Oeste.

Originário de Minas Gerais, o grupo trabalha com processos colaborativos, pesquisa e criação em dança contemporânea para palco e rua desde 2010 e já participou de diversos festivais e projetos no Brasil e em países como Inglaterra, Escócia, Argentina, Portugal, França, Bélgica, México, Panamá, Colômbia, Costa Rica, Guatemala e Peru.

‘Cartografias’ é uma obra de improvisação em dança construída a partir do seguinte tripé: investigação de novas formas de territorialidade, intercâmbios à distância entre os artistas convidados e o trabalho com poemas escritos por mulheres indígenas latino-americanas: Graça Graúna (Brasil), Graciela Huinao (Chile), Irma Pineda (México) e Yenny Muruy Andoque (Colômbia).

As apresentações em Campo Grande acontecem de forma híbrida: enquanto os bailarinos Duna Dias e Leonardo Augusto realizam sua performance presencialmente, serão projetadas imagens de 15 artistas convidados de cinco países da América Latina – Brasil, Costa Rica, Colômbia, México e Peru – dançando e se apresentando simultaneamente. A ideia é promover um diálogo entre o corpo, a cidade, seus cruzamentos e ressignificações através da dança. A trilha sonora original é da artista argentina Sofi Álvarez.

Escolha dos locais

Os pontos para apresentação foram escolhidos por serem locais turísticos e importantes no dia a dia da cidade. No dia 26, o espetáculo toma conta da fachada do MARCO – Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul, localizado no Parque das Nações Indígenas, o principal parque da cidade. Já no dia 27, é a vez de ocupar a fachada da Morada dos Baís, importante ponto cultural da cidade, cuja criação data de 1918. Foi o primeiro prédio de alvenaria da cidade e é hoje um referencial turístico da cidade. Abriga o Museu Lídia Baís, que conta a história da artista que desafiou padrões e conceitos no início do século XX.

Integrante do Grupo Contemporâneo de Dança Livre, Duna Dias explica que o projeto Cartografias nasceu da possibilidade de investigar a dança a partir de relações, discussões, compartilhamentos e observações coletivas, descentralizando suas ideias e promovendo o intercâmbio de experiências entre diferentes vias para ampliar o ângulo de perspectiva do que é criado em dança hoje. Além disso, ele é derivado de uma experiência que o grupo viveu durante dois anos de pandemia, quando isolados em suas casas, dançarinos e outros artistas se reuniam de forma online para dançar e se apresentar em lives.

Apresentações

O espetáculo ‘Cartografias’ acontece em Campo Grande no dia 26 de março no MARCO – Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul e na Morada dos Baís, no dia 27. Ambos às 19 horas.

As apresentações terão duração de 30 minutos cada e serão gratuitas. Não haverá limite máximo de público por sessão – sendo respeitados os protocolos sanitários vigentes em cada cidade no momento de realização do projeto. A classificação do espetáculo é livre.

Os espetáculos passarão também por Goiânia, outra importante capital do Centro-Oeste, com apresentações abertas ao público, nos dias 24 e 25 de março, ocupando pontos turísticos importantes para a formação da história goiana.

Serviço

Cartografias – Circulação Centro-Oeste

Campo Grande

26/03 – sábado – 19h | MARCO – Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul

27/03 – domingo –  19h | Morada dos Baís

Horário local.

Apresentações gratuitas e classificação livre.

Sobre o Grupo Contemporâneo de Dança Livre

O Grupo Contemporâneo de Dança Livre originou-se em 2010 em Minas Gerais e é formado por indivíduos/artistas/criadores com formações artísticas distintas. Já participou de diversos festivais e projetos nacionais e internacionais e entende que a dança é um ato político e uma forma de resistência. O grupo é composto pelos artistas Duna Dias, Heloisa Rodrigues, Leonardo Augusto e Socorro Dias. Para saber mais, acesse http://gcdlmg.blogspot.com/

Com assessoria

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