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23 de abril de 2024 - 13:48

‘Miranda, o passado e o presente em harmonia’

*Por Rosildo Barcellos

Miranda cantada em versos, Miranda contada em prosa, de façanhas sem fronteiras, de área portentosa, pelo desenvolvimento, pela hospitalidade, pelo exemplo sulino, pelas personalidades, a ti cidade sorriso, baluarte da nação, hei de honrar a tua flâmula, hei de amar o teu brasão, assim conta um trecho do Hino da cidade de Miranda, berço da história do Estado e um dos municípios mais antigos do Mato Grosso do Sul.

Possui um patrimônio histórico que remonta a Guerra da Tríplice Aliança, sendo palco de muitos acontecimentos, que refletem hoje no que é o nosso Estado. Fundada a partir da construção do Presídio Nossa Senhora do Carmo do Rio Mondego, reduto construído pelo governador Caetano Pinto de Miranda a mando do Capitão das Conquistas João Lemes do Prado, que desbravou os rios Mbotetei (Miranda) e Arariani (Aquidauana), encontrando as ruínas de Xerez, cidade fundada em 1579 e destruída pelos índios Guaicurus, e, que, na ocasião, tinha o objetivo de defender a região contra possíveis ataques dos (Castelhanos de Assunção). A 16 de julho de 1778, era chamada de Mondego, e em 1835, o local passou a se chamar Nossa Senhora do Carmo de Miranda e sua comarca abrangeu todo o Planalto do Amambai.

Em 1857, Francisco Rodrigues do Prado (irmão do fundador do presídio) consegue por meio de lei provincial transformar a localidade em vila com o nome de Miranda, sendo uma homenagem ao ex-governador que iniciou a construção do presídio. Entretanto, os homens de Francisco Izidoro Resquim, num total de cinco mil soldados, invadiram Mato Grosso, com uma coluna chagando até Miranda. A invasão se deu em 28 de dezembro de 1.864, por Bela Vista, tendo as tropas paraguaias chegando à vila de Miranda em 12 de janeiro de 1.865, causando destruição e se apropriando a maioria do gado e cavalos existente na Fazenda Imperial do Betione.

Com seu povo batalhador que buscava o progresso, a cidade é reconstruída novamente. No primeiro censo nacional realizado 94 anos depois, Miranda era a cidade mais populosa do sul de Mato Grosso com 3852 habitantes. Atualmente a cidade possui cerca de 27 mil habitantes e comemorou aniversário em 16 de julho. Nesta data também é celebrado o Dia de Nossa Senhora do Carmo, padroeira da cidade e nome da Igreja Matriz. Há na cidade ainda vários prédios históricos, como o antigo e o atual prédio da Prefeitura, da Usina Açucareira Santo Antônio, da Igreja Matriz e o da Estação Ferroviária, inaugurado em 1912 e que, em 2009, foi reformado e reinaugurado. As rádios da cidade são voltadas a informação e o entretenimento da população como no programa Coração de Boi de Jorginho Cordella, que também já foi mágico de circo e conhece bem a realidade do povo mirandense. O Rio Miranda corta o município e faz com que muitos turistas procurem a região para pescar e descansar. Para isso, há diversos hotéis, pousadas, como por exemplo, o Hotel Águas do Pantanal, excelente opção.

Além do turismo, que pode ser contemplado na Fazenda São Francisco, na BR 262 e o de pesca no Pesqueiro da Neuza no povoado Salobra, Miranda também exerce fortemente a pecuária BR PEC também movimenta a economia, tem também um centro de referência estudantil que é a Fundação Bradesco, local que sou anualmente chamado para palestrar para professores sobre temas afins e aonde tenho diversos amigos fraternos. Além disso, evoluindo, aparece o turismo de eventos, levado a frente, pela prefeita Marlene Matos com corridas ciclísticas, cavalgadas ecológicas e apresentação de shows nacionais, alem da própria alcaide, tomar a frente da resolução dos problemas como fizemos juntos na orientação dos ônibus escolares da cidade. Miranda é considerada a cidade mais antiga de Mato Grosso do Sul pois foi fundada em 16 de julho de 1778, sendo que Ladário e Corumbá foram fundadas no mesmo ano mas respectivamente em 2 e 21 de setembro, isso nas margens do Rio Paraguai. Miranda representa o passado e presente em harmonia.

*Rosildo Barcellos é articulista

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