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20 de abril de 2024 - 00:19

Ministério Público divulga dados da Operação Cervo do Pantanal

Um relatório com informações sobre a Operação Cervo do Pantanal, empreendida pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), foi entregue à autoridades ambientais em evento realizado na Procuradoria Geral de Justiça, em Campo Grande. Os dados sobre desmatamentos ilegais na bacia hidrográfica do Paraguai foram captados, por imagens de satélite, em 33 municípios do estado, no período de 2013 à 2015.

O levantamento revela a existência de 65.054 hectares desmatados ilegalmente na região do pantanal, numa área total de 84.092 hectares desmatados. Em termos percentuais, apenas 22% da área desmatada teve autorização ambiental, o restante, ou seja, 77,4% dos desmates foram considerados ilegais. A operação Cervo do Pantanal, que faz parte do programa DNA Ambiental do MP, abrangeu 30.056 ha de planalto, 34.998 ha de planície, 12.308 ha de mata atlântica e 52.746 ha de cerrado.

De acordo com o Procurador- Geral de Justiça, Paulo Cezar dos Passos, a fiscalização dos desmatamentos ilegais feitos no pantanal é o primeiro passo para a responsabilização dos culpados ,  valoração dos danos ambientais e ações de reparo e recomposição dos biomas devastados.  O Diretor-Presidente do Imasul, Ricardo Eboli, aposta na diminuição da clandestinidade dos desmatamentos, correlacionada com a questão das autorizações ambientais e da conscientização dos setores produtivos.

Ao observar um slide, projetado durante o encontro, sobre o atropelamento de quatís e capivaras no perímetro urbano da Capital, Eboli fez um comentário bem-humorado da imagem que mostrava os animais atravessando uma via pública, na faixa de pedestres. “As capivaras são mais conscientes que muitos pedestres, porque atravessam na faixa”, comparou.

A ocasião marcou o lançamento do Projeto Quapivara, idealizado pela procuradora Marigô Bittar. A iniciativa busca reduzir o número de atropelamentos de animais silvestres nas vias públicas de Campo Grande, conscientizar os motoristas, instalar placas sinalizadoras e divulgar o número de whatsapp (67) 984782014, que servirá para monitorar os locais com maior número de acidentes, por meio de denúncias da população.

O auditório Nereu Marques, no prédio do MP, também foi palco do curso de valoração de dano ambiental. Entre os tópicos abordados na capacitação estavam a valoração de dano em supressão de vegetação nativa, em construções irregulares em área de preservação permanente, exploração ilegal e mortandade de peixes e da fauna silvestre.

 

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