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28 de março de 2024 - 11:22

Mineração de MS arrecadou mais de R$ 345 milhões em oito anos

Nos últimos oito anos, Mato Grosso do Sul arrecadou R$ 345,09 milhões da CFEM (Compensação Financeira da Exploração de Recursos Naturais) com a operações de 147 empresas. Desconsiderando o ano de 2022, os valores mostram uma tendência de aumento em relação a quantidade de empresas e de avanço na arrecadação da CFEM.

No ano passado o montante ficou em R$ 83.107.364,36 pago por 162 empresas que estão operando no Estado. Esses números representam, respectivamente, 101,25% a mais de empresas contribuintes e 109,37% (CFEM), do verificado em todo o ano de 2021. Os dados foram disponibilizados pela Agência Nacional de Mineração.

No ranking nacionalMato Grosso do Sul está em 7º na arrecadação nacional da CFEM, posição alcançada em 2021

Diante dos números da mineração estadual, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, relembrou os grandes depósitos de manganês (Corumbá e Ladário), o 1º do Brasil de alto teor de minério (44 a 48% de Mn) e o minério de ferro (60% a 67%). “Temos em nosso subsolo, a 3º maior reserva do Brasil na região de Corumbá e Ladário, cuja exploração data da época da guerra do Paraguai, com as primeiras concessões de lavra expedidas em 1876. Os locais têm atraído investidores que buscam minérios de alto teores e consequentemente tem a sua venda garantida no mercado externo e interno. Os minérios vêm sendo extraídos há várias décadas e são responsáveis por expressiva parcela das exportações do Estado”, salientou.

Secretário da Semadesc, Jaime Verruck visitou Morro do Urucum no final do ano passado e conferir trabalhos de mineração em Corumbá – Arquivo- Chico Ribeiro

Outra importante região na economia do Estado em termos de mineração é a Serra da Bodoquena, em virtude das importantes reservas de calcário dolomítico e calcítico, fosfato e mármores. “A estes bens minerais do MS, se somam a extração de: agua mineral, folhelho, filito (indústria cimenteira) granitos (brita e rochas ornamentais), reminerilizadores de solo (pó de rocha) e materiais de uso na construção civil (areia, cascalho e basalto) e na indústria cerâmica (argila)” destacou.

O Secretário Executivo da Cadeia Produtiva Mineral Eduardo Pereira da Semadesc, salienta que em 2022, 53 municípios receberam a CFEM, com o maior volume registrado na cidade de Corumbá, com arrecadação de R$ 67.438,00 mil. “Completando os 3 primeiros colocados, tivemos Bela Vista com R$ 5.969,67 mil e Bodoquena com R$ 1.690,04 mil. Em termos percentuais, esses três municípios representaram, respectivamente, 81,15%, 7,18% e 2,03% do total arrecadado em MS em 2022. Na ponta inferior, as menores arrecadações aconteceram em Figueirão (R$ 403,10), Aquidauana (R$ 46,78) e Japorã (R$ 679,89). Juntos, esses municípios representaram apenas 0,002% da arrecadação total da CFEM no ano de 2022”, acrescentou.

Brasil

Quanto ao cenário nacional da mineração, Eduardo Pereira destaca que o estado com a maior arrecadação da CFEM em 2022 foi Minas Gerais (MG) com R$ 3.117.580,42 mil (44,43%), seguido pelos estados de Pará com R$ 2.926.743,45 mil (41,71%) e Bahia com R$ 182.841,40 mil (2,61%). Por outro lado, os estados Acre, Roraima e Piauí apresentaram os menores valores da CFEM no acumulado de 2020, com proporções de 0,001%, 0,004% e 0,05% em relação ao total, respectivamente.

Publicado por: Rosana Siqueira

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