Todas as abelhas sem ferrão podem ser criadas em casa. Espécies nativas do Brasil são responsáveis pela polinização da flora e pela produção de própolis e mel. E para dar o primeiro passo nesta jornada que contribui muito ao meio ambiente a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) realiza visitas guiadas ao meliponário instalado no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande.
Meliponário é um local onde são criadas – de forma racional e segura – espécies de abelhas nativas, sem ferrão, adaptadas ao nosso ambiente e que ajudam na polinização das flores e na manutenção da diversidade da flora, mesmo no meio urbano.
Com o apoio da Associação Leste Pantaneira de Apicultores (Alespana), o passeio une conhecimento e contemplação para pessoas de todas as idades. São vinte vagas disponíveis por visita. O participante recebe informações sobre as diferentes espécies, como elas se organizam, do que se alimentam, além dos benefícios econômicos e ambientais que esses enxames trazem. E podem dar início a sua própria criação.
As visitas tem duração média de uma hora, dependendo da quantidade de dúvidas da turma. O agendamento pode ser feito pelo telefone (67) 3318-5137. Caso haja grande procura, haverá uma lista de espera para novos grupos.
No Parque das Nações há 36 caixas de abelhas nativas sem ferrão das espécies Tetragonisca fiebrigi (Jataí), Tetragona clavipes (Borá), Scaptotrigona sp.(Mandaguari), Leurotrigona muelleri (lambe-olhos), Plebeia remota (Mirim-guaçu), Plebeia lucii (Mirim Luci), Melipona orbignyi (Manduri do Mato Grosso ou Mandaçaia Pantaneira), Frieseomelitta varia(Marmelada), Melipona rufiventris (Uruçu Amarela), Melipona quadrifasciata quadrifasciata (Mandaçaia), Nannotrigona testaceicornis (Iraí) e Plebeia julianii (Mirim Juliani).
Saiba os detalhes na reportagem de Daniela Nahas para a Rádio 104,7 FM Educativa:
Fotos: Visita guiada ao milionário do Parque das Nações Indígenas / Acervo Agraer
