Ramo da ciência médica com grande desenvolvimento nas últimas duas décadas, a medicina esportiva tem como meta proporcionar a prática de atividade física intensa sem riscos para a saúde e que possam levar a grandes conquistas.
Nos seus primórdios, na década de 1940 na Europa e de 1970 no Brasil, esteve voltada para o desenvolvimento físico de atletas profissionais. Com o tempo e a evolução das pesquisas, a medicina esportiva foi capaz de ampliar o alcance dos especialistas na área, que hoje atuam também para que atletas amadores tenham o melhor desempenho com menores índices de lesões.
De acordo com João Gilberto Carazzato, professor e chefe do grupo de Medicina Esportiva do HC-FMUSP, a especialidade se divide em três grandes áreas: educativa, preventiva e terapêutica. A educativa procura informar profissionais de saúde, do esporte e a população em geral. A preventiva avalia o ser humano em diversos aspectos para saber se está apto à prática da atividade física, recreativa ou competitiva. Na recreativa, particulariza a orientação em relação ao grupo etário analisado para distribuir os esforços em atividades compatíveis com o organismo. No setor competitivo, procura adequar os esforços intensos em treinamento e competição.
Saiba mais sobre como atuam os profissionais da medicina esportiva e seu papel no esporte, seja profissional ou amador, na reportagem de Ricardo Paredes ao Giro do Esporte: