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19 de abril de 2024 - 15:58

“Me sinto desrespeitado”, diz artista autor de estátua de Manoel de Barros

Campo Grande está sendo palco de uma batalha, que na visão de uma grande maioria é incoerente. Uma decisão judicial baseada em um parecer do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul – IHGMS proíbe a instalação da estátua do poeta Manoel de Barros no canteiro central da Avenida Afonso Pena, entre as ruas 13 de maio e Rui Barbosa.

Em conversa com o JD1 Notícias, o artista plástico Ique Woitschach, autor da obra, demonstrou sentimento de tristeza e revolta com toda a situação. “Eu respeito a todos, a população, o juiz, o instituto, mas eu não me sinto respeitado. A decisão de colocar a estátua naquele local não foi tomada levianamente”.

Ique Woitschach fez a escultura a pedido do Governo do Estado para celebrar o centenário de nascimento do escritor pantaneiro e os 40 anos de criação de Mato Grosso do Sul. De acordo com o artista ele fez o projeto totalmente voltado para que a instalação fosse feita no canteiro central da Avenida Afonso Pena entre as ruas 13 de maio e Rui Barbosa.

Tudo foi levado em consideração para que a obra de arte fosse valorizada e não se deteriorasse com o tempo, além da questão da segurança, pois como essa região tem alta circulação de pessoas é pouco provável a ação dos vândalos. “Na sombra de uma figueira centenária iria ficar o maior quintal do mundo” destaca Ique.

O artista ressalta que sua posição quanto a toda essa contenda é a de conversar. “Acredito que o dialógo possa resolver essa situação”. Ique questiona a questão de não haver nenhuma documentação que comprove que a área é de fato um sitio histórico militar, afinal o próprio exército é a favor da instalação. O artista continua a defender que sua obra seja instalada no local inicial e fala até em perseguição. “Para mim isso tudo caracteriza e configura uma perseguição com o meu trabalho” desabafou o artista.

Ele salienta ainda que quem sai perdendo nessa confusão toda é a população da Capital. “A história de Manoel de Barros é muito nossa. Se a estatua for tirada dali quem perde é a cidade, essa história deve ser exaltada e conceituada, e não colocada em um lugar de difícil acesso onde a população não poderá interagir com ela”, conclui.

Fonte: jd1noticias.com

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