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24 de abril de 2024 - 07:33

Mato Grosso do Sul tem a 5ª menor taxa de desocupação do país, revela pesquisa do IBGE

Campo Grande (MS) – Mato Grosso do Sul registrou a quinta menor taxa de desocupação do país no primeiro trimestre de 2021, atrás apenas dos três estados da região Sul e de Mato Grosso. Os dados são da PNADC (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio Contínua) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nessa quinta-feira (28). O número de pessoas desocupadas no Estado foi de 141 mil nos três primeiros meses do ano, o que representa 10,3% da força de trabalho.

Em relação ao último trimestre de 2020, houve um aumento na taxa de desocupados em Mato Grosso do Sul de 1 ponto percentual, porém não significa, necessariamente, que a situação da economia tenha piorado. “O aumento no desemprego foi devido a uma maior procura por emprego, gerando ampliação da força de trabalho, uma vez que o número de ocupados praticamente não se alterou em relação ao trimestre anterior”, analisa Daniel Frainer, coordenador de Economia e Estatística da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar). Já o número de ocupados no período em Mato Grosso do Sul chegou a 1,2 milhão.

Com relação aos setores que mais contrataram, foram: Transportes (12,24%), Serviços (3,64%) e Comércio (3,49%). Já entre os que mais demitiram, destacam-se: Alojamento e Alimentação (11,11%) e Agropecuária (7,33%).

Em nível nacional, o índice de desocupação subiu para 14,7% (o maior em 9 anos), tendo a Bahia e Pernambuco com as maiores taxas (21,3%). A pesquisa mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais que não estão trabalhando e procuraram trabalho, não necessariamente empregos formais, porém qualquer tipo de renda. Há ainda um grupo que desiste ou prefere não trabalhar, são chamados de desalentados. No 1º trimestre de 2021 havia, no Brasil, 5,970 milhões de desalentados, número recorde para o país.

Para o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, a pesquisa só confirma a resistência da economia sul-mato-grossense ante a crise desencadeada pela pandemia Covid-19. “O fato de termos gerado quase 20 mil vagas de trabalho formal no primeiro quadrimestre já mostra que há um vigor na economia. Quando se gera emprego formal, melhora a taxa de ocupação”, pontuou.

Há ainda outro ponto importante a ser observado, na avaliação do secretário. “Mesmo aquelas pessoas que não conseguiram emprego formal, passaram a ter renda, conseguiram alguma ocupação. Isso decorre da movimentação econômica. Pensando isso no meio de uma pandemia, em que temos uma série de atividades – principalmente o comércio – mais afetadas, conclui-se que boa parte dessa ocupação vem do setor de Serviços. Já boa parte dos empregos formais são gerados na Indústria”.

Publicado por: João Prestes

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