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20 de abril de 2024 - 10:32

MS no Plano Nacional de Banda Larga: Telebrás apresenta na RTVE internet de alta velocidade

O gerente regional da Telebras, Luiz Nelson Vergueiro, apresentou no Palácio das Comunicações, sede da Rádio e TV Educativa (RTVE), o Plano Nacional Banda Larga, que vai assegurar, em todas as localidades onde as companhias privadas não atuam, internet com qualidade e altíssima velocidade.

O Plano de Banda Larga e de que forma Estado e municípios podem utilizar o serviço, foram detalhados em reunião com a participação do diretor-presidente da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de MS (Fundect), Marcelo Turim, o gerente de Tecnologia e Internet da RTVE, Josemir Bispo, o engenheiro de telecomunicações Joé Nova, do SBT-MS, e técnicos da Secretaria de Governo, Secretaria de Fazenda e da Superintendência de Gestão da Informação (SGI).

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Luiz Nelson Vergueiro, gerente regional da Telebras (Foto: Rogério Medeiros)

Segundo o engenheiro Joé Nova, que também é consultor da RTVE, a ação da Telebras é fundamental para a implementação também do Plano Estadual de Telecomunicações, que prevê sistema de comunicação entre os órgãos do governo com todos as cidades do Estado, em todas esferas administrativas.

Hoje, de acordo com a Telebras, praticamente todos os Estados usam a rede de fibra ótica da empresa para distribuir sinal. Em Mato Grosso do Sul, a internet é restrita às localidades onde as operadoras disponibilizam o serviço por assinatura.

Segundo o governo, o serviço ofertado na maioria das cidades, além de precário quanto à qualidade e velocidade, funciona de forma “monopolista”, dai o projeto da Telebras, que dispõe de tecnologia e rede de fibra ótica e tem a obrigação, por força do Decreto 7.715/10, de “prestar serviço de conexão à internet em banda larga para usuários finais, apenas e tão somente em localidade onde inexista oferta adequada…”.

Para os técnicos do Governo do Estado, as medidas do Ministério das Comunicações são importantes para corrigir as falhas no mercado, garantir queda no preço do serviço, alcance social e valorização dos pequenos e médios provedores.

Telecentros

A rede de fibra ótica da Telebras corta o Estado de Norte a Sul e Leste a Oeste. Até dezembro será concluída a rota rodoviária, que liga Rodonópolis (MT) a Umuarama (PR), integrando as regiões de Sonora, Coxim, São Gabriel do Oeste, Campo Grande, Nova Alvorada do Sul, Dourados e Naviraí até o estado paranaense; e a rota ferroviária Campo Grande a Bauru (SP), com aberturas iniciais de infraestrutura de conexão em Água Clara e Ribas do Rio Pardo.

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Engenheiro de telecomunicações Joé Nova (dir) diz que planos nacional e estadual se convergem (Foto: Rogério Medeiros)

A universalização da Banda Larga “de qualidade e altíssima velocidade”, segundo a Telebrás, está sendo implantada em parceria com estados e municípios e em algumas situações a empresa está fazendo parcerias com operadoras e provedoras regionais. A proposta de universalização prevê telecentros a cada trecho urbano ao longo da rede ótica para distribuição do sinal para o usuários.

Satélites

O Plano de Banda Larga será operado também por satélite a partir de 2018. O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) vai operar em banda Ka para comunicações civis, e em banda X pelos militares, sendo possível garantir segurança e soberania nas comunicações militares e estratégicas de governo.

O satélite atual já foi adaptado, de sua capacidade atual,  90 por cento à banda Ka, e o restante, banda X, para as Forças Armadas, atendendo também o governo e projetos do Ministério da Educação. O investimento da Telebras nas duas frentes – fibra ótica e satélite – passa de R$ 2 bilhões.  O primeiro satélite da estatal custar R$ 1 bilhão. O equipamento ficará pronto no último trimestre de 2016 e irá ao espaço em 2017.

Por outro lado, no setor privado, as companhias também se aparelham para oferecer banda larga de altíssima velocidade. De acordo com o jornal Valor Econômico, cinco companhias que compraram posições orbitais para explorar satélite no Brasil preparam-se para multiplicar a capacidade atual de internet em banda larga no país, movimento que poderá alterar todo o setor. O mercado global de capacidade de satélite movimentou US$ 12,3 bilhões no ano passado, segundo a Satellite Industry Association.

Eutelsat, Hispamar, SES DTH, Telesat e Yahsat adquiriram suas licenças em leilões da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em 2014 e no primeiro semestre deste ano. Com nova tecnologia, essas empresas afirmam que conseguem reduzir os preços de banda larga por satélite e abrem uma nova frente de competição e serviços para consumidores de todo o país.

O ponto de virada para popularizar a internet veloz por satélite é a banda Ka. Essa tecnologia permite a reutilização da frequência, como acontece com o celular, aumenta o espectro de uso da banda e pode oferecer mais capacidade no satélite. Com o aumento da oferta, o preço pode cair até cinco vezes em relação ao custo atual.

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