O acesso a região do lago estava interditado por questão de segurança. Verruck explicou que o Governo do Estado precisava aguardar a conclusão de um laudo técnico para fechar as comportas e iniciar o enchimento do lago. “Não poderíamos encher o lago antes de saber se a barragem, dado a obra que precisamos fazer, tinha estabilidade ou não. Então esse laudo que ficou pronto ontem (terça) confirmou a estabilidade e então a partir de hoje (quarta) vamos fazer o enchimento do lago e no período de 48 horas a gente espera que ele esteja praticamente recomposto”, afirmou.
Verruck disse que o Governo do Estado entendeu que a população e os turistas não poderiam continuar sem ter acesso ao espaço mais bonito do Parque das Nações Indígenas, enquanto aguarda a licitação para a recomposição do gabião. “Temos um processo licitatório que deve demorar em torno de 60 a 90 dias, então não há motivo da gente deixar nessa situação aqui e privar a população de fazer o uso do Parque”, comentou.
Segundo ele, a previsão é de que a obra de reforma do gabião comece só em fevereiro do próximo ano, levando-se em consideração o tempo de conclusão do processo licitatório e também (de 60 a 90 dias) e o período de chuva, no final do ano. A obra deve custar entre R$ 800 a R$ 900 mil e, segundo Jaime Verruck, quando ele for iniciado será necessário fazer o esvaziamento parcial do lago.
Para evitar que o lago maior do Parque das Nações Indígenas volte a sofres os efeitos da erosão, o Governo do Estado concluiu o projeto de intervenção do córrego Joaquim Português, que abastece o lago do Parque. Caberá à Prefeitura executar obra de contenção do assoreamento do córrego Reveilleau, na esquina das avenidas Mato Grosso e Hiroshima.
Segundo Jaime Verruck, assim que o lago estiver cheio nesta quinta-feira o acesso ao local será liberado e também será ativado o novo sistema de iluminação com lâmpadas led, feito em parceria com a concessionária de energia elétrica Energisa.
O acesso ao parque estava interditado desde início de junho, quando o lago maior foi esvaziado para que a Prefeitura fizesse a retirada da terra trazida pela enxurrada.
Paulo Yafusso – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)
Fotos: Saul Schramm