O Governo do Estado reforçou o pedido feito pelo Conselho Nacional de Secretários ao Ministério da Saúde, cobrando a adoção de restrições nas fronteiras de Mato Grosso do Sul para retardar a chegada da nova variante indiana da covid-19, detectada no Maranhão. As ações pedidas incluem a obrigatoriedade de uma quarentena de 14 dias para viajantes de locais com registros de variantes, a instalação de fiscalização da vigilância sanitária em portos, aeroportos e fronteiras, além da aquisição e distribuição de testes de antígenos. Mesmo sem registro de casos da nova variante em Mato Grosso do Sul, a Secretaria de Estado e Saúde garantiu que o Estado está atento à detecção da variante para dar maior agilidade nas ações de prevenção e controle. A nova variante foi identificada em tripulantes de um navio com bandeira da Índia. Quinze pessoas a bordo testaram positivo para covid-19, seis delas contaminadas pela variante indiana. A embarcação está atracada em alto mar, na costa de São Luís, e todos os tripulantes estão em isolamento.
O secretário de Saúde do Maranhão e presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde, Carlos Lula, afirmou que todos os esforços são para isolar a tripulação e evitar a transmissão comunitária do vírus. A confirmação da chegada do vírus no Brasil veio nesta quinta-feira, após o Instituto Evandro Chagas sequenciar o código genético dos vírus presentes nos 15 tripulantes com covid. Carlos Lula alerta para o risco dessa variante que, no último dia 10, foi considerada pela Organização Mundial de Saúde assunto de preocupação mundial. Outros três tipos de coronavírus receberam a mesma classificação da OMS: o do Reino Unido, o da África do Sul e o do Brasil, registrado inicialmente em Manaus.
Confira as informações com a repórter Maristela Cantadori
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