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19 de abril de 2024 - 19:28

Fundação de Cultura promove Mostra de Cinema em aldeia durante o Festival da Cultura Kadiwéu

Cena do documentário “Fujona”. (foto: Marcelo Oliveira)

Hoje, dia 10 de agosto, na aldeia Alves de Barros, comunidade indígena Kadiwéu no município de Porto Murtinho/MS, acontece a Mostra de Cinema como parte da programação do Festival da Cultura Kadiwéu. A Fundação de Cultura é parceira do projeto, por meio da equipe do Museu da Imagem e do Som, que fez a curadoria e vai proporcionar as exibições na aldeia.

O Festival é uma parceria entre a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, por meio do Museu da Imagem e do Som (MIS-MS), e a Subsecretaria de Políticas Públicas para a População Indígena. O objetivo é difundir a cultura do povo Kadiwéu e, com a Mostra de Cinema, apresentar a realidade de outros povos indígenas como um incentivo para conhecer outras realidades.

O evento é realizado em comemoração ao Dia Internacional dos Povos Indígenas, 9 de agosto. “Para comemorar, resolvemos realizar este evento intercultural, com a participação de indígenas Kadiwéu de Bodoquena”, diz a idealizadora, a designer Benilda Kadiwéu. O evento tem a coordenação de Alysson Marcelino, em parceria com o cacique e lideranças da aldeia.

O Festival da Cultura Kadiwéu começou na sexta-feira, dia 9 de agosto, com o Concurso de Beleza da Moça Kadiwéu, que escolheu a indígena com o mais belo grafismo no rosto e no corpo, feito por suas mães. Também no dia 9 aconteceu exposição de artesanato indígena e a presença de artesãs ceramistas.

Documentário “A Dama do Rasqueado” conta a vida de Delinha;. (foto: Sesc MS)

Hoje, a Gerência de Desenvolvimento de Atividades Artesanais da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, vai emitir a Carteira Nacional do Artesão para os indígenas interessados. “A aldeia Alves de Barros tem o maior número de artesãos do Estado inscritos no Programa do Artesanato Brasileiro. São cerca de cem artesãos cadastrados. E este número vai aumentar, porque novos talentos começaram a surgir devido a incentivos. Este benefício é necessário para a participação dos nossos artesãos nos editais”, diz Benilda.

A Mostra de Cinema acontece também no dia 10, e foi um pedido das lideranças indígenas devido ao grande interesse das crianças da aldeia. “Elas têm curiosidade de saber o que é o cinema, pois muitas não têm oportunidade de sair muito da aldeia e nunca foram a uma sala de cinema. A Prefeitura de Porto Murtinho é parceira, e vai fornecer pipoca e refrigerante para as crianças”.

O evento é direcionado à população indígena da aldeia Alves de Barros e aos indígenas de Bodoquena, mas a participação ao público em geral é permitida e bem-vinda. Confira abaixo a programação de filmes da Mostra de Cinema:

14 horas

Cordilheira de Amora II. Direção: Jamile Fortunato. Classificação: Livre. Duração: 12 minutos. Neste documentário, a indiazinha Guarani Kaiowá Carine Martines vive na vila indígena de Amambai, em Mato Grosso do Sul, e transforma seu quintal em um experimento do mundo.

Fujona – em busca de liberdade. Direção: Lu Bigatão. Classificação: Livre. Duração: 22 minutos. Sinopse: Resgatada ainda filhote, uma onça pintada fugiu por duas vezes do Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) em Campo Grande e ocupou, entre o fim de 2010 e o início de 2011, o noticiário regional. A fujona mostrava ali sua vontade de vivenciar a liberdade. Mas como deve ter sido, para o animal, passar por essa situação? O curta-metragem “Fujona em busca da liberdade” reconstrói os fatos, mas sob o ponto de vista da onça-pintada.

“As Invenções de Akins”. (foto: divulgação)

As invenções de Akins. Direção: Ulisver Silva. Classificação: Livre. Duração: 33 minutos. Neste curta-metragem infanto-juvenil produzido na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o pequeno Akins, filho único de mãe solteira, resolve construir sozinho uma máquina feita de sucatas e brinquedos. Usando de muito humor, aventura e uma pitada de fantasia, a narrativa de “As Invenções de Akins” busca mostrar para as crianças que é possível resolver situações-problema por meio da persistência, da curiosidade e do aprendizado proveniente da tentativa e erro.

15 horas

À procura de Marçal. Direção: Natália Moraes e Caroline Cardoso. Classificação: Livre. Duração: 25 minutos. A vida e a luta de Marçal de Souza são o enredo deste documentário, contado em fotografias, documentos e matérias de jornais. Tupã-Y (Deus Pequeno) foi um Guarani assassinado em 1983 por nunca se calar contra injustiças aos povos indígenas. Desde o batismo, estava predestinado a ser um líder, seja como missionário ou no movimento indígena brasileiro. Sua luta ganhou o mundo e mesmo após a morte, continua viva.

Kuña Porã – Matriarcas Kaiowá Guarani. Direção: Fabiana Fernandes. Classificação: Livre. Duração: 28 minutos. As imagens foram captadas durante anos de vivências com mulheres e crianças indígenas das aldeias Jaguapiru, Panambizinho e Bororó, em Dourados e nos Tekohá (acampamentos e áreas de ocupação recentes reivindicadas pela população) de Guyra Kambi´y e Ita´y, de Douradina e Apika´y, de Dourados. Exploram o colorido e a integração das mulheres que unificam a cultura indígena Guarani e Kaiowá. A diretora registrou a força das rezadoras, parteiras, artesãs, professoras, jovens e crianças em suas práticas cotidianas. O dia a dia e uma insistência bendita em manter vivos os traços culturais de seu povo.

A Dama do Rasqueado. Direção: Marinete Pinheiro. Classificação: Livre. Duração: 75 minutos. O filme mostra a trajetória da cantora Delinha, que criou, juntamente com Délio, o gênero Rasqueado no antigo Mato Grosso. Delinha seguiu a vida artística cantando somente músicas autorais. Aos 80 anos, é a cantora com a maior discografia da história.

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