Segundo dados do Detran a frota de veículos de Campo Grande aumentou 284,2% nas duas últimas décadas. Em agosto de 1999 a cidade tinha 159.173 automóveis, já em agosto de 2021 o total de carros chega a 611.564 na Capital.
Quanto mais veículos circulam nas ruas, maior é a emissão de poluentes na atmosfera e mais impactos para a saúde. Em um planejamento de mobilidade urbana a classificação de prioridade é estruturada por: pedestres, ciclistas, transporte público (ônibus, metrô, trem), transporte de carga e, por último, carros e motos. Este é o modelo que ajuda a dar fluidez e equilíbrio ao ritmo das grandes cidades.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), nove em cada 10 pessoas respiram ar poluído. Essa má qualidade da atmosfera provoca 7 milhões de mortes prematuras todos os anos. Os poluentes agravam a qualidade do ar e geram problemas como crise de asma brônquica, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), infecções respiratórias agudas (principalmente em crianças) e quase 10% dos óbitos por câncer de pulmão, acentua a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).
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