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23 de abril de 2024 - 13:20

Fórum das TVs Públicas Estaduais: Digitalização e Multiprogramação vão aumentar audiência das emissoras públicas

TVE/MS foi representada pelo diretor-presidente, Bosco Martins

Após criação do Fórum das TVs Públicas Estaduais no último dia 26 (08), no auditório da Fundação Padre Anchieta (FPA) em São Paulo, em ato que teve a frente o ex-presidente e criador da ABEPEC (Associação Brasileira de Emissoras Públicas e Educativas e Culturais), Jorge Cunha Lima e o diretor presidente da TV Cultura de São Paulo, Marcos Mendonça.

Na reunião encaminhada por Fábio Chateaubriand Guedes Borba, diretor de rede da TV Cultura/SP e “considerada histórica” pelos dirigentes, contou com representantes de 18 Emissoras Públicas do País e quer transformar, o Fórum, no principal interlocutor junto ao  governo federal  e no relacionamento com as emissoras públicas brasileiras.

O Fórum das TVs Públicas Estaduais foi estabelecido e formalizado com a assinatura dos seguintes estados:  TV Cultura/SP, TV Cultura do Amazonas, TVE Alagoas, TVE Bahia, TVE Ceará,  TVE ES,  Rede Minas,  TVE Goiás,  TVE MS,  Rede Cultura do Pará, E-Paraná, TVE Pernambuco, TVE RS, EBC Rio de Janeiro,  TVE Tocantins,  TVE Sergipe, TVE Acre, TVE Piauí.

Um dos primeiros a se posicionar na reunião, o diretor presidente da TVE/MS Jornalista Bosco Martins teve sua proposta acatada pelo plenário elegendo uma diretoria por regiões brasileiras e por aclamação. Assim ficou definido para presidir o Fórum, o jornalista Sérgio Kobayashi, diretor presidente da E-Paraná.

Os demais representantes regionais que compõem a direção da nova entidade são: a TV Cultura do Pará (Norte), TVE Bahia (Nordeste), TVE Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste), TV Cultura de São Paulo (Sudeste) e E-Paraná (Sul).

A discussão sobre a regulamentação da multiprogramação – que prevê a criação de subcanais no sistema digital, ligados a um canal principal, com programações segmentadas – foi um dos temas debatidos no encontro. A TV Cultura de São Paulo e a E-Paraná  já tem o recursos  e defendem a sua ampliação a todas as emissoras públicas.

O tema está ligado à digitalização das emissoras públicas, que ainda não deixaram o sistema analógico em sua totalidade. A falta de investimento é o principal gargalo nesse sentido, assunto que também foi debatido durante a reunião, juntamente com as alternativas de financiamento das TVs. O financiamento será um dos temas da próxima reunião do Fórum, prevista para acontecer em Brasília.

O jornalista Sergio Kobayashi, presidente da TV  E-Paraná e do Fórum das TVs Públicas Estaduais, que  agora congrega as emissoras educativas dos  estados brasileiros e a TV Cultura de São Paulo, disse que seu programa frente à entidade é reivindicar apoio dos governos para o desenvolvimento de programas educativos e a implantação do sistema digital em toda a rede pública até 2023.

Dependentes principalmente de verbas estatais, as emissoras educativas até então assistiam passivas à pressão pelo fim de brechas legais que lhes permitem captar recursos de publicidade institucional, apoio cultural e patrocínio incentivado. Hoje, a captação de recursos privados corresponde a 30% da receita da TV Cultura.

Diretor-presidente da TVE/MS e um dos principais incentivadores da criação do Fórum, Bosco Martins, acredita que a implementação da TV digital no país possibilitará que as TVs públicas do Brasil, atualmente com baixa audiência, atingirem um “outro modelo e patamar” e pela qualidade de sua programação “aumentem substancialmente suas audiências”.

Durante o encontro, que debateu também a transição do sistema de TV analógico para o digital, Martins argumentou que a implementação do sinal digital vai possibilitar responder ao questionamento: se a baixa audiência dos canais de TV públicos ocorre pela qualidade da programação ou porque a população não os conhece. “A gente tem percebido, a partir das nossas parceiras e dos canais próprios, que quando conseguimos resolver problemas de qualidade do sinal a audiência aumenta e muito. Na medida em que a TV pública possa ser mais conhecida, competindo com as demais TVs comerciais no processo de digitalização, acreditamos que a audiência tende a aumentar bastante”, disse Bosco.

Fabio Chateaubriand também falou do aumento da audiência com as parcerias e do modelo de TV Pública,  com uma  grade nacional entre as emissoras, através de acordos e ampliação geográfica de sua retransmissão,  sem perder a qualidade de sua programação: “Com o avanço, a TV Cultura passa a alcançar 132 milhões de pessoas em canal aberto.  Já está presente nas cinco regiões brasileiras e hoje o sinal da TV Cultura ultrapassa 2.100 municípios por meio de 105  emissoras afiliadas e retransmissoras. Em um período de 4 anos, entre 2013 e 2017, a cobertura da nossa emissora saltou de 11 para 26 estados brasileiros, uma expansão de 150%.    No início deste período, o sinal era disponível apenas para 68 milhões de habitantes, “  finalizou Chateaubriand.

 

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