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Institucional

FM 104,7 [ AO VIVO ]

7 de fevereiro de 2025 - 20:43

Rádio Livre discute diagnóstico e tratamentos da Fibromialgia

Fibromialgia, doença faz com que pessoas sintam dores que se espalham pelo corpo todo, poderá ser considerada deficiência, por meio do Projeto de Lei 598/23, para que todos os efeitos legais sejam garantidos e os pacientes recebam tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O texto tramita na Câmara dos Deputados Federais. Com mais informações sobre a doença e o projeto, nesta segunda-feira(27.05) no programa Rádio Livre da FM 104, com a jornalista Vivianne Nunes e Bernardo Quartin, receberam a reumatologista, Fabiana Moreno.

“A fibromialgia é uma doença que cursa com dor generalizada no corpo inteiro, difusa por pelo menos três meses, ela é uma síndrome dolorosa e crônica, que compromete, não só dor muscular articular, mas também com vários outros sintomas: fadiga, exaustão, alterações na memória, humor e outros. A doença afeta principalmente as mulheres, 90% dos casos”.

Confira:

Fibromialgia

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, de cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são do sexo feminino. No entanto, a síndrome também pode acometer homens, idosos, adolescentes e crianças. Neste dia de conscientização sobre a doença, o Ministério da Saúde alerta para a importância do diagnóstico precoce.

Apesar de não existir uma causa conhecida, suspeita-se que a doença seja provocada por fatores genéticos, neurológicos, psicológicos ou imunológicos. A dor é um sintoma predominante na fibromialgia, por isso os pacientes relatam redução significativa na qualidade de vida e na capacidade de realizar atividades comuns do dia a dia.

O diagnóstico da fibromialgia é clínico, ou seja, não são necessários exames para comprovar que ela está presente. Com uma entrevista clínica adequada e completa, é possível diagnosticar a fibromialgia e descartar outros problemas.

FADIGA CRÔNICA

Conhecida pelo cansaço intenso, sendo esse, inclusive, o principal sintoma, a Síndrome da Fadiga Crônica também tem o diagnóstico mais comum em mulheres, por volta dos 40 a 50 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia. Uma característica que chama a atenção é que a fadiga não melhora com o repouso.

Outros sintomas também podem estar presentes, como: dificuldade com a memória ou concentração, dor de garganta, presença de gânglios (íngua) dolorosos no pescoço ou nas axilas, dores musculares e nas juntas, dor de cabeça, sono não reparador, dor abdominal, dor no peito, tosse crônica, diarreia, tonturas, boca seca, náuseas, irritabilidade, depressão, transtornos de ansiedade, formigamento, olho seco, além da perda ou ganho de peso.

Pelo fato de a fadiga ser um sintoma comum a diversas doenças, quanto mais cedo o diagnóstico, melhor o tratamento e a evolução. A identificação precoce serve, também, para afastar outras doenças, como hipotireoidismo, apneia do sono, depressão e os efeitos colaterais a medicamentos. O diagnóstico é clínico e por exclusão, ou seja, é feito por meio da história clínica e exame físico.

Não há um tratamento específico para a Síndrome da Fadiga Crônica. Algumas medidas, porém, são indicadas e visam controlar os sinais e sintomas, como moderação para as atividades diárias, exercícios físicos, terapia cognitivo-comportamental, tratamento da depressão e ansiedade (caso esteja presente), tratamento da dor e tratamento dos problemas de sono.

Fonte: Ministério da Saúde

Fotos: Rogério Medeiros

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