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23 de abril de 2024 - 03:38

Festin Bonito 2018: com programação indefinida, artistas locais querem espaço

Como ocorrido no ano passado, quando o Festival chamou atenção por inserir o sertanejo comercial, a principal reinvindicação da comunidade local, nessa edição parece que não será diferente. Se em 2017 acertou ao trazer a dupla sertaneja Jads e Jadson, que embora a participação tenha gerado polêmica, atendia ao clamor popular e lotou a Praça da Liberdade na abertura do evento, neste ano o secretário de Estado de Cultura e Cidadania, Athayde Nery, antecipa a questão, lembrando que essas discussões sempre fizeram parte do Festival de Inverno de Bonito.

Com a reformulação do projeto, no início do Governo de Reinaldo Azambuja e ainda com o ex-prefeito Leonel Lemos de Souza Brito, o Leleco, foi implantada a consulta pública à  população, tendo  os diversos segmentos da sociedade bonitense representados, entre comerciantes, trade turístico, agências, que democratizou ainda mais o processo, e agora, o Fórum Municipal de Cultura de Bonito, criado  e empossado este ano, entra para reforçar as discussões, representando o segmento dos artistas locais.

O Fórum foi criado sob orientação da própria  Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, para auxiliar na organização de um Sistema Municipal de Cultura, necessário para recebimento de recursos federais e estaduais destinados ao setor. Nesse sentido, o Fórum cumpre a sua finalidade, dando vez e voz aos representantes da cultura local, ao apresentar a  Secretaria de Estado de Cultura e Cidadania (SECC) sugestões de como a comunidade poder ser inserida na construção do evento.

Presidente do Fórum, Fernanda Reverdito, apresentou solicitações do grupo durante sessão da Câmara

A 19ª edição do Festival de Inverno de Bonito, prevista para os dias 26 a 29 de julho, ainda não tem sua programação fechada e os artistas da cidade, solicitaram “a participação ativa na tomada de decisões da programação”.  O Fórum encaminhou oficio para o governo do Estado e para secretário de Cultura de MS, Athayde Nery, destacando os pedidos da comunidade e durante a sessão ordinária da Câmara dos Vereadores desta semana, também apresentou as solicitações aos parlamentares da cidade.

Representados pela presidente, a contadora de histórias Fernanda Reverdito, o grupo pediu que a comunidade englobe o evento, estando presente tanto nos palcos, quanto na preparação. “Nós queremos teatro nos bairros, nos assentamentos e mais que isso, queremos os talentos daqui fazendo isso. Temos várias instituições sociais no município que desenvolvem um trabalho incrível com crianças e adolescentes, como por exemplo os ‘pernas de pau’ do Instituto Visão de Vida. A gente quer ver eles apresentando para a nossa gente. Gente de Bonito, fazendo Bonito e encantando”, destacou Fernanda.

O Jornalista Bosco Martins, testemunha ocular da história do Festival, onde participa desde a primeira edição, disse que apoia e não vê nenhuma dificuldade em atender a reinvindicação do Fórum. “ Pois é o mais do mesmo. O que o Fórum quer é exatamente o que acontece desde o primeiro Festival, que é a inserção dos artistas locais na programação. Foi o Festival que colaborou em suas primeiras edições para dar visibilidade a artistas bonitenses, ao expor e  revelar  alguns nomes  talentosos como o Eládio N. Martinez, a Buga Peralta, Lenice Rocha Ferreira e Rodrigo C. Lavoyer,  e até mesmo  a Fernandinha Reverdito, que já  participou e declamou seus poemas  em outras edições do Festival”.

6ª edição do Festival de Inverno de Bonito, quando os shows ainda eram realizados nas tendas.

Finalizando, Bosco lembrou que essas polemicas são saudáveis e acontecem desde a primeira edição. “Me  lembro como se fosse hoje a primeira polêmica, o governador que iniciou  o Festival era o Zeca do PT e o prefeito era  o Geraldo Marques, o Afonsinho, que na época ainda era empresário de turismo e dono do La Paloma, apareceu com o Geraldo e um grupo, a Andréa,  acho que o Juca , não sei se o Tó, enfim… na governadoria, em Campo Grande,  demos início a discussão do Festival  número um, no ano de 2000. E o Festival já começou polêmico. Era realizado na entrada da cidade, na Pilad de Rebuá, com a Rua General Osório, debaixo de uma lona de circo. Naquele ano resolvemos trazer o Hermeto Paschoal  e tivemos um de seus momentos mais emblemáticos e inesquecível, foi quando o Hermeto  teve um ‘piti’ e  simplesmente abandou a plateia em meio ao seu show. Acho que nós não estávamos preparados para um show dele. Que venha a Edição 2018!!”, finalizou o jornalista se divertindo com a história.

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