Embora não-contagiosa, vitiligo é estigmatizante e afeta psicologicamente seus portadores. Caracterizado pela perda da pigmentação da pele, a condição acomete cerca de 0,5% da população mundial. As causas ainda são desconhecidas, mas já se sabe que fatores emocionais podem desencadear ou agravar essa doença autoimune.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), as lesões se formam devido à diminuição ou ausência de melanócitos, células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele. O tamanho das manchas brancas é variável.
A maioria dos pacientes de vitiligo, segundo os dermatologistas, não manifesta qualquer sintoma além do aparecimento das manchas brancas na pele. Mesmo não havendo cura para a doença, muitos pacientes podem repigmentar totalmente a pele e se manter estáveis por longo prazo.
O tratamento é individualizado e deve ser discutido com um médico dermatologista, conforme as características de cada paciente. Os resultados podem variar consideravelmente entre uma pessoa e outra. Os pacientes também devem seguir algumas recomendações, como evitar usar roupas apertadas, que provocam atrito sobre a pele, diminuir a exposição ao sol e controlar o estresse, que são fatores que podem precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes.
Saiba quando procurar auxílio médico e como o vitiligo pode ser tratado de diferentes maneiras na reportagem de Lilian Rech para a Rede RIT de Dourados especialmente cedida para o Jornal da Educativa: