Rosildo Barcellos*
O Título de Doutor é a distinção máxima prevista normalmente nos estatutos. A instituição dos doutoramentos “honoris causa” foi concebida, com o intuito de distinguir personalidades excelsas e eminentes, que, pelo vulto da obra realizada, enriquecem a vida cultural e social.

É uma forma de homenagem por meio da qual se exprime gratidão a alguém e se procede ao reconhecimento público pelo seu valioso contributo no exercício de sua lide, no serviço prestado à comunidade ou na defesa de causas nobres. E Maria da Glória Sá Rosa, que fez parte da academia sul-mato-grossense de letras, onde ocupou a cadeira número 19… tem dois merecidos títulos “Honoris Causa”.
Na política assumiu o cargo de diretora executiva da Fundação de Cultura; presidente do Conselho Estadual de Cultura; superintendente da Secretaria de Cultura e Esportes; e, ainda, presidente da Fundação de Cultura. Eu, desculpem aos que me acompanham como cronista do Portal da Educativa, Radio e TV Web Pantanal/MS, voltarei a tropeçar nas letras, primeiro … pela dor maior da ausência que “Glorinha’ nos deixa, e segundo pela emoção de escrever sobre a verdadeira pessoa que pode se utilizar da palavra “Mestre”. Je terminerai en vous disant merci beaucoup, e queria também continuar a escrever até meu ultimo dia de vida, assim como ela fez e por isto trago as suas derradeiras linhas,oriundas de seu prostemeiro mas subsecivo artigo publicado “em vida”, no dia 26 de julho de 2016, quando preconizava: Afinal, tudo passa, e cabe a nós, envolvidos nas teias do medo do desespero, do horror do dia de amanhã, levantar os olhos para o alto e dizer, como o poeta, que depois da noite vem o dia. Compete-nos armarmo-nos de coragem e dizer com toda a força dos pulmões: “Clara manhã, obrigado. O essencial é viver”.
(*) Rosildo Barcellos é articulista