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17 de abril de 2024 - 22:43

Estudo diferenciado relata interações entre morcegos e Araras Azuis no Pantanal

O Projeto Morcegos Brasileiros© tem como objetivo aumentar os conhecimentos sobre a biodiversidade brasileira e fornecer subsídios para políticas bem fundamentadas de conservação ambiental. Os estudos já desenvolvidos sobre vários aspectos da biologia de Chiroptera reafirmam a importância ecológica, econômica e médico-sanitária deste grupo de mamíferos.

Entre os temas que se destacam estão a polinização de centenas de plantas por morcegos nectarívoros, a disseminação de sementes pelas espécies frugívoras e, ainda, o hábito alimentar insetívoro da maioria das espécies, o que contribui decisivamente para a manutenção das populações de insetos dentro de um equilíbrio razoável nas regiões tropicais e subtropicais, o que é de grande importância para as atividades agrícolas e da pecuária.

“Há mais de dez anos, por meio de parceria com o Projeto Arara Azul, venho desenvolvendo métodos diferenciados de estudos com morcegos. Esta inovação inclui estudos diurnos por busca direta, análise pericial de vestígios e adaptações da, já referenciada, metodologia utilizada tradicionalmente pelo Projeto Arara Azul”, explica a pesquisadora associada do Instituto Arara Azul e coordenadora do projeto, Eliane Vicente.

Os inusitados resultados levaram ao entusiasmo os renomados pesquisadores participantes de um evento internacional realizado em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, organizado pelo Programa para a Conservação de Morcegos no Brasil (PCMBrasil) em 2015. Os dados mais expressivos incluem cerca de dez espécies de morcegos representantes de três famílias distintas ocupando os ninhos naturais de A. Azuis. Em destaque o registro inédito do abrigo natural de Diaemus youngi (hematófago que se alimenta de aves), Noctilio leporinus (morcego Pescador) e dois dos maiores morcegos brasileiros, ambos carnívoros (Phyllostomus hastatus eChrotopterus auritus). Até então não foi verificado aumento da taxa de mortalidade (já estimada) de A. Azuis.

“O mais notório dos dados ainda merece cautela e não pode ser divulgado em detalhes. Foram obtidos três exemplares de morcegos que apontam à descrição de uma nova espécie e possivelmente o primeiro registro de endemismo para o Pantanal”, ressalta Vicente. Segundo a pesquisadora, em breve as devidas publicações estarão disponíveis em revistas científicas e não científicas.

Pesquisadora Eliane Vicente

A professora é pesquisadora associada ao Instituto Arara Azul, coordenadora do Projeto Morcegos Brasileiros© e pós-doutoranda com bolsa da Fundect/Capes) junto ao programa MDR-UNIDERP. O projeto de pós-doutorado em andamento inclui na equipe profissionais renomados entre os quais Dra. Neiva Guedes, Dr. Silvio Fávero e Dra. Vânia Nunes.

Acesse mais informações na página:https://www.facebook.com/hMorcegosBrasileiros/

Texto: Projeto Morcegos Brasileiros | Fotos: arquivo dos pesquisadores

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