Celebrado nesta quinta (27 de julho), o Dia Nacional de Prevenção a Acidentes do Trabalho é uma forma de conscientizar sobre dados que refletem perdas mais que materiais. Responsáveis por afastamentos – temporários ou permanentes – e mortes, os acidentes de trabalho podem ser reduzidos com responsabilidade, procedimentos adequados e ferramentas adequadas.
De 2012 a 2022, em todo o País, foram comunicados 6,7 milhões acidentes de trabalho e 25,5 mil mortes no emprego com carteira assinada, segundo os dados atualizados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho. No mesmo período, ocorreram 2,3 milhões de afastamentos pelo INSS em razão de doenças e acidentes de trabalho, e o gasto com benefícios previdenciários acidentários, em valores nominais, já chega a R$ 136 bilhões de reais. O valor inclui ocorrências como auxílios-doença, aposentadorias por invalidez, pensões por morte e auxílios-acidente relacionados ao trabalho.
Os dados também são preocupantes no Estado, que é o terceiro do país com maior incidência de acidentes a cada 10 mil empregos: Santa Catarina (245 comunicações a cada 10 mil empregos), Rio Grande do Sul (214) e Mato Grosso do Sul (188). Somente em 2022 oram registradas 10 mil notificações de acidentes de trabalho em Mato Grosso do Sul, de acordo com os dados do Ministério Público do Trabalho (MPT).
Foto destaque: Elza Fiúza / Agência Brasil
