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29 de março de 2024 - 06:19

Escola de Autoria abre caminho para ingresso de jovens nas universidades

Campo Grande (MS) – Muitos estudantes de Mato Grosso do Sul que cursam o terceiro ano do ensino médio nas Escolas de Autoria estão ingressando no ensino superior. O ensino público de tempo integral oferece múltiplas oportunidades de aprendizagem, tanto na parte pedagógica quanto social, possibilitando o autoconhecimento e desenvolvimento integral do estudante, dando suporte para que esses jovens tenham acesso a uma universidade.

Alunos adquirem mais conhecimento em escolas de período integral

O corpo docente da E.E Severino de Queiroz, em Campo Grande, por exemplo, tem celebrado a aprovação de alunos nas universidades de todo o Brasil. A unidade vem registrando bons índices de aprovação e ingresso dos alunos do terceiro ano no ensino superior. “Os resultados estão sendo maravilhosos, nós temos aí um índice de praticamente 30% dos alunos de resultados de 2018 para 2019 que ingressaram em universidades públicas”, afirma o diretor Júlio Cesar Gonçales da Silva. Segundo ele, o índice geral de aprovação nos vestibulares para o período foi de 65%.

Aprovado em três universidades: Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac-SC), UniBrasil Centro Universitário (PR), e aguardando o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), Petrick Alexandre Quintana dos Santos, de 18 anos, enaltece o trabalho dos professores que, segundo ele, foram fundamentais em suas conquistas. “Farmácia bioquímica, engenharia química, e para medicina. Esses vestibulares foram todos com foco para o meu futuro. Eu escolhi esses vestibulares, mas os professores também me auxiliaram muito, no que eu deveria estudar para passar. Em qual matéria deveria focar mais. Qual eram minhas dúvidas. Onde eu tinha dificuldade”, explica.

Sobre o método de ensino, o jovem lembra que no início a implantação do ensino de tempo integral foi alvo de críticas, mas para quem tem o sonho de cursar uma faculdade, a Escola de Autoria faz toda a diferença. “A grade curricular é um pouco mais extensa, mas é gratificante, valeu muito a pena. Ver o meu nome numa das maiores universidades do Brasil, me faz reconhecer a escola que me incentivou, me apoiou, e me auxiliou em todos os momentos”, descreve.

“Meu sonho é ser militar do Exército”, diz Francisco

Aos 17 anos, Francisco Reinaldo Pinheiro Paião também acabou de terminar o terceiro ano e sabe bem o que quer para o futuro: fazer faculdade de engenharia mecânica e ser militar do Exército. Ele conta que essa certeza só veio depois de mudar da escola particular para a E.E Severino de Queiroz, onde cursou o 2° e 3° ano do ensino médio. Já aprovado em universidade particular com bolsa de estudo e aguardando resultados de vestibulares, o jovem conta com entusiasmo a transformação que a escola de autoria fez na sua vida.

“Eu não sabia o que eu queria. Aqui eu comecei a falar mais, que eu não falava tanto. Aprendi matemática, português, hoje faço redação de 40 linhas. Então, evolui muito, porque não queria fazer faculdade. Hoje eu já quero fazer faculdade, de engenharia mecânica. Estudei esse ano todo para o ENEM. Meu sonho é ser militar do Exército”. Além do pedagógico o estudante destaca algo que para ele foi muito importante. “Ter conselho dos professores também é um diferencial”.

Os resultados também se repetem na E.E Emygdio Campos Vidal, uma das primeiras escolas da Capital a implantar a proposta de ensino. “Ao término de 2018 para 2019, 65% dos nossos alunos entraram nas universidades federais. Mas, 96% entraram em alguma universidade. Então a gente visualiza que independentemente do projeto de vida do aluno, do sonho que ele tem, nós estamos conseguindo fazer com que eles alcancem os seus objetivos”, destaca a diretora Fernanda Alves Bucalom Serafim, que sonha num futuro próximo que todos tenham acesso a qualidade de ensino ofertada nas Escolas de Autoria. “Transformação da sociedade”, define.

AMPLIAÇÃO

Considerada a maior ampliação desde o início do programa no Estado – em 2017 – o ensino de tempo integral será aplicado em 42 escolas e estará presente em 22 municípios este ano. No ano passado o ensino era ofertado em 27 escolas de 16 cidades.

A expectativa do Governo do Estado é de que o modelo atinja o maior número de estudantes. “Até 2022 teremos 185 escolas de tempo integral em Mato Grosso do Sul. Faremos uma progressão nos próximos anos até atingir essa meta”, destaca a secretária de Educação, Maria Cecilia Amêndola da Motta.

Mireli Obando, Subsecretaria de Comunicação (Subcom)
Fotos: Saul Schramm

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