Carlos Alberto pede para que a população se mobilize em relação à doação de sangue e medula
Nesta terça-feira (16) a FERTEL recebeu o professor e criador do Instituto Sangue Bom, Carlos Alberto Rezende, conhecido como professor Carlão, que cedeu uma entrevista a equipe do Portal e da Rádio 104 FM Educativa, detalhando um pouco mais sobre sua história e como hoje ela é usada para levar esperança e motivação a pacientes com leucemia.
A iniciativa consiste em conscientizar a população, inicialmente do Estado, em relação à doação de sangue e medula óssea e nasceu da experiencia de vida de Carlão, que descobriu ter a doença em agosto de 2015. Após uma grande mobilização nas redes sociais, com o intuito de ajudá-lo por meio de doações, ele conseguiu a quantidade necessária de sangue e encontrou um doador de medula óssea compatível.
Desde então, a missão de Carlos Alberto é de levar a sua história de vida como incentivo para aumentar a quantidade de voluntários para doações. O professor que já fez palestras e eventos por todo Mato Grosso do Sul, foi recentemente convidado por outros estados brasileiros para ministrar diálogos e afirma que pretende expandir o alcance do projeto. Ele diz ainda que o instituto foi a forma que ele encontrou de demonstrar gratidão pela vida e enaltecer o fato de estar vivo. “Eu tenho uma profunda gratidão. Minha forma, humildemente, de ser grato a isso tudo é com o instituto, é estar aumentando o volume de doadores cadastrados de medula óssea, é aumentando o número de doadores de sangue, para que a gente possa, de uma forma efetiva, salvar uma vida”.
Dados
De setembro de 2015, data do início do projeto, até setembro de 2016, o número de doadores de medula óssea em Campo Grande cresceu cerca de 85%. Atualmente são mais de 130 mil pessoas no Estado que fazem parte do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME).
Faça parte
Os que tem interesse em realizar doações, entrar no registro de doadores ou apenas tirar dúvidas sobre o assunto, pode entrar em contato com o Hemocentro Regional (Hemosul), o hospital regional ou a Santa Casa. A doação de medula consiste na retirada de 4 ml de sangue, apenas uma vez, que entra em um banco de dados, que deve ser atualizado com frequência. Até os 55 anos de idade ainda é permitido doar. Se houver compatibilidade, o voluntário será chamado para realizar o transplante.
