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Rota Bioceânica já carrega perspectiva de integração

Foto: Saul Schramm

São 3.300 quilômetros de estradas que cruzam o Brasil (por toda extensão de Mato Grosso do Sul), Paraguai, Argentina e Chile, em um corredor que interliga os oceanos Atlântico e Pacífico. A Rota Bioceânica, principal projeto de logística do Estado, é aposta na ampliação da competitividade da produção sul-mato-grossense e do comércio sul-americano como um todo com a Ásia.

Com tamanha importância econômica, nas relações internacionais e no desenvolvimento social, a Rota Bioceânica é tema do Seminário Internacional da Rota Bioceânica e do 6º Foro de los Gobiernos Subnacionales del Corredor Bioceânico, que será realizado em Campo Grande, entre 18 e 20 de fevereiro.

Toda a programação será transmitida ao vivo pela TV Educativa (canal 4.1 em sinal aberto e canais 15 e 515 na ClaroTV). 

Com participação de agentes públicos e especialistas de diferentes áreas, o encontro discute questões aduaneiras, de infraestrutura, segurança, logística, oportunidades de negócios de comércio exterior e internacional, além do turismo e outras esferas socioeconômicas. E será transmitido ao vivo pela Rede Educativa.

Em uma série de reportagens produzidas pela TV Educativa, a Rota Bioceânica é revelada em sua história, investimentos, perspectivas e realidade atual. O primeiro episódio da série foi publicado nesta quarta (12) e pode ser acessado aqui.

Nesta segunda reportagem o jornalista Leonardo Paraná mostra os caminhos que compõem a Rota Bioceânica e que fazem do projeto o “novo Canal do Panamá” do Sul global. 

Obra

Com a Rota Bioceânica, a previsão é de ganhos expressivos na exportação, importação, competitividade dos produtos regionais, e promoção de intercâmbio entre o Brasil e a Ásia, além do Mercosul e do Chile.

O Governo de Mato Grosso do Sul mantém investimentos robustos nas cidades que farão parte do trajeto, entre elas Porto Murtinho, que recebeu R$ 40,6 milhões em obras nos últimos anos. Também foram garantidos incentivos para reativar a hidrovia do Rio Paraguai, atraindo operadores e empreendimentos portuários à região.

Outro foco foi a articulação junto ao Governo Federal para realização das obras complementares que vão contribuir com a Rota Bioceânica. Entre elas o acesso à Ponte Bioceânica, por meio da rodovia BR-267, onde serão pavimentados 13 km, além da construção de um centro aduaneiro, trabalho de terraplanagem e acesso elevado à ponte.

O investimento será de R$ 472,4 milhões por parte da União. Também está sendo feita a restauração de 101 km da rodovia BR-267, que liga o distrito de Alto Caracol a Porto Murtinho. As obras tiveram início na semana passada, de acordo com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes).

Trajeto

Ao todo a Rota Bioceânica conta com 3.000 km de rodovias que conectam os oceanos Atlântico e Pacífico, passando por oito territórios de quatro países (regiões de Tarapacá e Antofagasta, no Chile; províncias de Jujuy e Salta, na Argentina; departamentos de Boquerón, Presidente Hayes e Alto Paraguay, no Paraguai; e o Estado de Mato Grosso do Sul, no Brasil), até chegar aos portos chilenos de Iquique, Antofagasta, Mejillones e Terminais Tocopilla.

Foto de Destaque: Mairinco de Pauda

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