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25 de abril de 2024 - 03:53

Egoísmo pode ser bom para a saúde mental

egoísmo comumente é apontado como uma característica negativa. Por vivermos em conjunto, e sermos seres interdependentes, o ato de voltar as ações para o benefício próprio pode adquirir uma conotação pejorativa. Entretanto, o egoísmo nem sempre é algo prejudicial. Ao focarmos em nós mesmos, nos tornamos mais autoconscientes, e consequentemente temos uma maior assertividade frente às nossas escolhas, e isto garante que tenhamos uma vida mais saudável.

Egoísmo vs Egocentrismo

Há certos equívocos conceituais acerca do egoísmo. Muitas vezes o confundimos com o egocentrismo, e estes conceitos têm significados diferentes Segundo Valdecy, o egocentrismo caracteriza-se pelo pensamento de que somos o centro de tudo, e que tudo gira em torno de nós. Já o egoísmo define-se pela ação de olhar para si, buscando a satisfação das próprias necessidades e desejos.

Nos colocarmos em primeiro lugar é uma tarefa essencial, pois ao nos preocuparmos demasiadamente com as necessidades dos outros, podemos nos esquecer de olhar para as nossas questões. Ter consciência de que o outro tem tanto direito quanto nós é fundamental, mas é preciso haver um equilíbrio.

Buscando o equilíbrio no egoísmo

A intensidade em que praticamos o egoísmo é um fator crucial ao caracterizá-lo como positivo ou negativo. O egoísmo que se configura pelo autocuidado e autopreservação, tem o poder de beneficiar a nós mesmos e nosso círculo social. Segundo Derek Moreira, médico assistente na Clínica Maia Jovens, a autopreservação representa um instinto humano de resguardar nossas vidas. “Em face de desrespeitos constantes aos nossos limites pessoais, olhar para nossas necessidades, em detrimento das demandas alheias, pode ser nossa salvação”, explica o especialista.

Porém, o egoísmo movido somente pela autossatisfação, pode proporcionar malefícios não somente ao coletivo, como a nós mesmos. Ao desconsiderarmos os limites e as necessidades alheias para conquistarmos nossos próprios objetivos, criamos um mal-estar geral, que causa o afastamento das pessoas à nossa volta.

“É crucial que se definam os nossos limites, de quais necessidades não podemos abrir mão”, explica Derek. Porém, somente a identificação de nossos limites não é o suficiente. É preciso que passemos a respeitá-los, solicitando que estes sejam respeitados.

Nossas necessidades x necessidades dos outros

A melhor maneira de exigirmos que nossas necessidades sejam respeitadas, sem transparecer arrogância, é de forma serena e assertiva. Você não deve se sentir culpado por defender quem você é, pois é necessário que permaneçamos fiéis a nossa essência. Aliás, o egoísmo não deixa de ser um instinto de sobrevivência, algo inerente à nossa natureza, e tem como muitas de suas funções, distinguir o que faz parte de nós, e o que faz parte dos outros.

Compartilhe suas necessidades

Para não sermos mal interpretados no momento em que precisamos defender nosso ponto de vista, podemos utilizar alguns recursos. Nossa fala é repleta de detalhes que fazem a diferença, e alguns pontos sutis podem ser adotados para que ela seja assertiva e delicada. O uso de amortecedores linguísticos (Ex: Talvez, é possível, penso que, etc) podem se tornar grandes aliadas no momento de expressar sua opinião.

Estas são palavras que geram a possibilidade do outro ter opiniões alternativas às suas. Ao reiterarmos que nossas afirmações não se definem como verdades absolutas, damos espaço para que o outro manifeste seus sentimentos frente à diversos tópicos.

O diálogo transparente é uma boa ferramenta para que nenhum dos lados sinta-se anulado dentro de uma relação. Devemos defender quem somos e o que queremos, sempre garantindo ao próximo que ele poderá fazer o mesmo.

Reflita

“Talvez fosse interessante pensarmos, antes de cada atitude a ser tomada, quais os benefícios e malefícios que a atitude poderia nos trazer pessoalmente, e também quais benefícios e malefícios poderia trazer aos que nos rodeiam e às demais pessoas – ou seja, precisamos treinar nossa pensamento de uma maneira sistêmica”, exemplifica Valdecy.

É possível que ao dizer “não”, sintamos culpa por não atendermos as necessidades do próximo. Porém, ao cedermos à culpa, ignoramos nossas limitações em prol das demandas alheias, e esta atitude promove o desequilíbrio de qualquer relação.

Segundo Derek, um dos lados sofre com a constante autonegligência, sentindo-se cada vez mais desgastado a cada nova demanda. Já o outro lado, adquire a falsa noção de que todos seus desejos sempre serão atendidos, o que acaba comprometendo diversos aspectos e interações da vida, como o trabalho, relacionamentos interpessoais e a autoestima.

FONTE: Minha Vida

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