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25 de abril de 2024 - 09:32

Dourados: Mutirão de cirurgias no Hospital Regional diminui fila de espera

Inaugurado pelo governador Reinaldo Azambuja para atender a demanda de 33 cidades da região sul do Estado, o Hospital Regional de Cirurgias Eletivas da Grande Dourados realiza, nesta segunda-feira (21), o primeiro mutirão de consultas pré-operatórias. Só hoje, cerca de 100 pessoas que aguardam há anos por uma cirurgia, em diversas especialidades, serão atendidas na ação. De acordo com o planejamento da diretoria da unidade, o mutirão deverá acontecer ao menos uma vez por mês.

“Já estudamos a possibilidade de realizar este mutirão a cada quinze dias ou pelo menos uma vez por mês, assim poderemos atender aos pacientes da região que aguardam há tanto tempo por uma cirurgia”, explicou o diretor do hospital, o médico David Infante Vieira.

Para o responsável pela Coordenadoria Estadual de Regulação, Edcarlos Burgatt, a ação irá cumprir com a meta, que é levar atendimento rápido a população. “A ação é desenvolvida pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Coordenadoria de Regulação e tem o objetivo de aumentar o fluxo de atendimento aos pacientes e o número de cirurgias eletivas”, explicou o coordenador.

Os pacientes atendidos no mutirão passam pelo médico especialista e recebem o encaminhamento para a realização de exames, que estão sendo feitos em unidades parceiras, como o Hospital Evangélico. Já a efetivação dos exames laboratoriais, segue sendo feita pelo Hospital Regional.

Com o resultado dos exames em mãos, o paciente retorna ao especialista e de lá já sai com a cirurgia agendada. A expectativa é que todos os procedimentos cirúrgicos sejam concluídos ate o final de abril “Estou a tanto tempo esperando por isso que parece ser mentira”, disse a dona de casa Ângela Ribeiro que aguarda cirurgia para o joelho.

Conforme o diretor do Regional, a demanda é 100% oriunda do SUS (Sistema Único de Saúde), estando todos os pacientes gerenciados pelo SISREG (Sistema Nacional de Regulação).

Há quatro anos, a estudante Liandra Mayumi Arias Kintano descobriu que sofria de hipertrofia de amígdala, e desde então aguarda na fila por uma cirurgia. “A pior parte é não pode comer direito porque incomoda demais”, disse a jovem de 17 anos. Além de fortes dores de garganta, Liandra também sofre com secura na boca e com o incomodo para ingerir líquidos e se alimentar.

Arcar com os custos da cirurgia seria impossível para a família, disse a mãe da menina, a dona de casa Ana Francisca Arias. “Não temos como pagar uma cirurgia que custa tão caro, quase R$ 5 mil. Essa oportunidade é um alívio, uma alegria”.

Conforme o diretor do Regional, além de otorrino, especialidade por qual passará Liandra, outras áreas médicas estarão disponíveis no mutirão: ortopedia, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia, urologia e cirurgia vascular. “Estamos realizando cirurgias de vesícula, hérnia, vasectomia, adenoide, amídala, síndrome de túnel do carpo, varizes, entre outras intervenções”.

Durante esta primeira ação do Regional, o cirurgião vascular Luiz Antônio Bussuan conta que atendeu pacientes na fila do SUS aguardando por uma cirurgia de varizes há quatro anos. Segundo ele, com a espera, os males causados à saúde são grandes.  “Um paciente com varizes que espera tanto tempo por uma cirurgia corre o risco de ter trombose e outras doenças como úlcera venosa”, alertou o médico.

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Com apenas sete meses de vida, Heloisa, nem sabe, mas  já enfrentou uma grande fila de espera. Por causa da má formação congênita, a menina nasceu com dedo extranumerário, um dedo a mais nas duas mãos, o que irá incomodar nas tarefas diárias futuramente, como explicou o ortopedista Antonio Humberto Guimarães Moreira.

O bebê, que precisa passar uma cirurgia, enfim receberá os tratamentos necessários e será operado. “Nós viemos da aldeia da Lagoa Rica, de Douradina só para o mutirão. Ela já tinha que ter passado pela cirurgia, mas até hoje está na fila. Agora, já com os exames, já vão marcar a cirurgia”, disse a avó de Heloísa, Maria de Fátima.

Hospital Regional

O primeiro hospital implementado pelo Governo do Estado para fazer a regionalização no interior, realizou mais de 200 cirurgias eletivas em três meses de funcionamento. O hospital recebeu investimento de R$ 1,2 milhão em equipamentos e recebe R$ 600 mil mensais de recurso do Estado.  Transformar o hospital em um polo que atenda toda a macrorregião de Dourados era o objetivo do Governo do Estado quando inaugurou a unidade.

Texto: Luciana Brazil

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