
Aproximadamente 17 milhões de brasileiros têm diabetes. Já dados da Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), mostram que 537 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos de idade têm diabetes no mundo, alta de 16% em dois anos. A chamada “doença silenciosa”, que reflete o excesso crônico de açúcar no sangue, pode trazer graves consequências para o paciente se não tratada corretamente.
As causas da doença são diversas. Na diabetes tipo 1, cujos sintomas costumam aparecer na infância e adolescência, o próprio organismo cria dificuldades para o pâncreas, órgão responsável pela produção de insulina, que ajuda a converter a glicose em energia. O tratamento, portanto, sempre envolve a reposição desse hormônio.
Já o tipo 2 se caracteriza pela sobrecarga da capacidade do pâncreas em produzir a insulina. Os sintomas só aparecem anos depois da instalação da doença, que neste caso representa cerca de 90% dos casos.
Mudanças em hábitos alimentares, a prática adequada de exercícios e, quando necessário, o uso de medicamentos apropriados, permitem que o indivíduo acometido pela doença tenha vida regular. O diabetes não tem cura. Por isso também é importante realizar exames regularmente para o diagnóstico precoce.
De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), a doença provocou um gasto mundial com saúde de US$ 966 bilhões, alta de 316% nos últimos 15 anos. O último Atlas da entidade mostra que o Brasil gasta em torno de US$ 52,3 bilhões por ano no tratamento de adultos de 20 a 79 anos, o que resulta em cerca de US$ 3 mil dólares por pessoa.
Saiba mais sobre a doença e forma de tratamento na reportagem de Júlia Torrecilha ao Jornal da Educativa: