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19 de abril de 2024 - 19:57

Do MS para o Mundo: chefe campo-grandense apresenta culinária pantaneira na Rio 2016

Aos 36 anos Paulo Machado Neto já percorreu o mundo levando os pratos típicos do Pantanal e disseminando a cultura sul-mato-grossense. Seu último destino foi o Rio de Janeiro, mas especificamente no Píer Mauá, onde está montada a Casa Brasil, que durante os 45 dias dos jogos olímpicos e paraolímpicos, servirá como vitrine do país, expondo nossa cultura, turismo, esporte, negócios e claro, culinária.

Especialista em cozinha pantaneira, o chefe contou que foi emocionante ver a forma como os visitantes procuraram por seus pratos. “Foi um convite da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul pelo reconhecimento do meu notório saber a respeito da cozinha do meu Estado. Venho estudando e trabalhando com o tema há quase dez anos. Já ministrei mais de 50 aulas de cozinha pantaneira nos quatro cantos do mundo e no ano passado recebi o prêmio Dólmã de melhor chefe de cozinha do Brasil. As pessoas na Casa Brasil ficavam curiosas para me conhecer, e algumas já tinham me visto”, destacou.

Na Rio 2016 os sabores de MS foram apresentados através do macarrão de comitiva, que é um dos principais pratos do chefe, sendo preparado com carne de sol e banha de porco, o caldo de piranha, que segundo ele, é receita de um antigo cozinheiro de Campo Grande conhecido como Baiano, e o tradicional doce de leite na palha.

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O chefe de cozinha, natural de Campo Grande, contou que sua trajetória nem sempre foi fácil. Ele precisou começar como a maioria dos brasileiros, ‘de baixo’ e com muita disposição. “Desde que resolvi trabalhar na área de hospitalidade, há 12 anos, entrei de cabeça em restaurantes de São Paulo, trabalhei como garçom, ajudante de cozinha e depois resolvi estudar para me capacitar na área acadêmica”.

Paulo ainda fez cursos no Brasil e no exterior, incluindo países como França e Espanha, onde segundo ele, teve os primeiros contatos com a alta gastronomia. De volta ao Brasil, em 2006 ele iniciou suas primeiras pesquisas sobre a gastronomia do Pantanal, conseguindo apoio inclusive, da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul para fazer um mapeamento da cozinha pantaneira. “Nestes anos de muito trabalho e dedicação ao universo gastronômico tenho a satisfação de ter viajado para mais de 35 países, dentre os quais em 15 deles apresentei sabores do Brasil, seja para Festivais ou aulas-show de gastronomia brasileira”.

Atualmente Paulo é professor de cozinha, com Mestrado em Hospitalidade pela Universidade Anhembi Morumbi e toca o Instituto Paulo Machado em Campo Grande, além de dar aulas de Gastronomia em São Paulo.

Entre suas especialidades pantaneiras a linguiça de Maracajú e a sopa paraguaia com queijo de cabra do Sítio Harmonia (de Rochedinho) também podem ser destacados.
 

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