O Parque das Nações Indígenas é pela terceira vez ponto de encontro da arte sul-mato-grossense. Com entrada gratuita, das 16h às 20h.
Quem procura uma programação de fim de semana já pode reservar o domingo (17 de julho) para curtir muita cultura e cidadania no Parque das Nações Indígenas, altos da Avenida Afonso Pena, em Campo Grande. É o Festival Sarau Cultura e Cidadania no Parque, que reunirá artistas que vão do samba, como as meninas do Grupo Sampri, até o rock em libras, com a Brandes Band.
Serão diversas atrações para agradar os mais variados estilos, sob o comando dos apresentadores Professora Rô e Wagner Jean. Também haverá os estandes com exposições de pintura, artesanato, gastronomia típica sul-mato-grossense, em uma praça de alimentação, para dar uma reforçada na energia do público, entre uma apresentação e outra no palco.
A programação está recheada de talentos. Batucando Histórias; DJ Thelonious Junk; Grupo Sampri e Bandes Band – Rock em Libras (Música); Mago Tom (Artes Cênicas/); Grupo Cigano Isa Yasmin (Dança Cigana); Coletivo Femme (Arte e Cultura de Rua); Yure Tavares (Stand Up) e Coral Sagrada Família (Artistas 60+) já são presenças confirmadas no palco.
Outros artistas que também estarão pelo redondo do Parque das Nações, com exposição de arte e venda de produtos, são: Vini Willyan dos Santos Arruda (Audiovisual); Ton Barbosa (Exposição e Intervenção – ao vivo); direto do município de Coxim – Gleicielli Nonato – artista indígena da etnia Guató (Literatura); Eva Vilma (Espaço Brincantes); Nabo (Arte Educação); (Moda e Design); Coletivo dos Povos Originários (Cultura e Tradições Indígenas); Labirinto Cultural – Artistas da Terra – UCDB (Pesquisa) e Renasce – Iris Moreira e ONG Pei Hung – Trevo Veggie (Gastronomia).
Cidadania na arte – A estrutura do Sarau no Parque foi toda pensada para ser um lugar de lazer e acessibilidade, com disponibilidade de cadeiras de rodas e, também, assentos diferenciados para pessoas com sobrepeso. Além de banheiros químicos, equipe de atendimento emergencial com ambulância e segurança.
Acessibilidade que, inclusive, é pontuada no palco. A Brandes Band, por exemplo, promete fazer da libras um caminho para o rock. “O grupo quebra paradigmas de quem fala que ‘surdo não gosta de arte’, ou seja, a banda não leva apenas a música, mas, todo um contexto de democratização da cultura”, explica a intérprete em línguas de sinais e artista, Karem, que lembra, “o dia do rock foi celebrado na quarta-feira, dia 13 de julho, mas, é no domingo [17 de julho] que será a comemoração Vai ter muito rock em libras para todos curtirem juntos”.
Participar – E quem quiser participar do Sarau no Parque ainda dá tempo. É que o projeto continua com inscrições até dezembro pelo link (https://www.secic.ms.gov.br/
Reportagem: Aline Lira
Fotos: Matheus Carvalho e Elias Reis