Gerente de Relações Públicas da rede, Mayra Franceschi falou ao Bom Dia Campo Grande sobre a importância do Junho Vermelho

O 14 de junho é reconhecido como o Dia Mundial do Doador de Sangue, data em que bancos de coleta em todo o mundo ampliam esforços para manter os estoques abastecidos e, principalmente, conscientizar a população sobre a importância do gesto, que literalmente pode salvar vidas. A Rede Hemosul realiza uma programação especial, conforme falou à repórter Eliane Costa a gerente de Relações Públicas do órgão, Mayra Franceschi, em entrevista ao vivo ao Bom Dia Campo Grande nesta sexta-feira.
“Temos, em todo o mês de junho, a campanha de incentivo à doação de sangue, algo que se iniciou em 2011 por São Paulo, com o movimento Eu Dou Sangue. Neste mês tem início o maior período de crise para nós, junho, julho e agosto que, com o inverno, o tempo seco e muitas doenças respiratórias como alergias e gripes, as pessoas não vêm doar”, explicou Mayra na Educativa 104.7 FM, segundo quem a baixa nos estoques chega a 80% nesses três meses. “É muito importante a mobilização para não passarmos por necessidades”.
Apesar da necessidade de doadores, a gerente de RP afirma que há situações que precisam ser observadas antes da coleta. “A pessoa tem de estar bem de saúde. Caso tenha uma gripe ou resfriado, se for bem leve, sete dias depois já pode doar. Mas se teve febre ou toma antibióticos, tem de esperar outros 15 dias. Caso teve dengue clássica são 30 dias, e se teve a mais séria, são seis meses depois. Tem vários impedimentos, é preciso estar com a saúde ‘top’ para doar sangue”, advertiu Mayra.
Estando com a saúde OK, havendo o interesse de doar, basta procurar a unidade de coleta mais próxima. Os doadores devem ter entre 16 e 69 anos, sendo que menores de 18 devem estar acompanhado dos pais. “Se for doa pela primeira vez tem de ter até 60 anos, acima dessa idade só quem já foi doador. É preciso, também, ter pelo menos 55 quilos de peso corporal e portar documento com foto e estar bem alimentado com uma refeição saudável, seja café da manhã ou almoço”, explicou.
Maya reforçou que a doação de sangue “é um ato de amor que salva vidas”. “Venha voluntariamente com o objetivo de ajudar o próximo. Se tem benefício para quem doar sangue é uma consequência, não pode ser a meta principal”, prosseguiu, reforçando também que doadores podem se cadastrar como doadores de medula óssea.
Esse pensamento o auxiliar administrativo Everton Lopes de Souza, na manhã desta sexta, a comparecer ao Hemosul de Campo Grande para deixar sua doação.
“Já tem quatro anos que faço com muito amor”, afirmou. Segundo ele, as doações começaram depois que sua mãe precisou. “Por isso reforço não só com minha família como amigos, colegas do emprego e da comunidade que moro para sempre doarem, servir o próximo sem olhar a quem. O sangue tem uma cor só, não importa se é negro, branco, indígena ou da classe social. Não tem preço.
Nesta manhã, Everton foi deixar a doação acompanhado da mulher, Simone. “Foi minha primeira vez doando sangue, vim porque meu marido há quatro anos doa. Toda a vez ele chama e eu não vinha, com medo de passar mal, mas foi tudo tranquilo. Não teve dor nenhuma, só a picadinha da agulha”, contou ela que, na próxima vez, prometer levar a mãe até o banco de sangue.
O Hemosul funciona na Avenida Fernando Corrêa da Costa, no Centro de Campo Grande, das 7h às 17h, e das 7h às 12h nas unidades do Hospital Regional Rosa Pedrossian, também na Capital, e de Dourados, Paranáiba, Ponta Porã e Três Lagoas.
Sintonize – Com produção de Rose Rodrigues e Alisson Ishy e apresentação de Maristela Cantadori e Anderson Barão, o Bom Dia Campo Grande permite a você começar o seu dia sempre bem informado, por meio de um noticiário completo, blocos temáticos e entrevistas sobre assuntos variados. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h30, na Educativa 104.7 FM e pelo Portal da Educativa. Os ouvintes podem participar enviando perguntas, sugestões e comentários pelo WhatsApp (67) 99333-1047 ou pelo e-mail bomdiacampogrande2018@gmail.com.