Celebrado em 29 de janeiro, o Dia Nacional da Visibilidade Trans marca a história do movimento contra a transfobia e pelos direitos humanos. Uma pauta que busca respeito a individualidade e a vida de todos.
Mas o caminho é longo. Em 2022, de acordo com o relatório mais atualizado da Trangender Europe – TGEU, pelo 14º ano consecutivo o Brasil seguiu na liderança dos assassinatos contra pessoas trans no ranking global.
Em Mato Grosso do Sul, entre registros de violências – físicas e morais, é possível celebrar: dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) indicam que o Estado teve no ano passado recorde de mudança de nome e gênero em cartórios, um direito adquirido em 2018.
Foram sete alterações, número considerado tímido, mas que reflete uma busca constante por informação e acesso a direitos, uma transformação social enorme frente aos anos anteriores.
Vinculada à Secretaria de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, a a Subsecretaria Estadual de Políticas Públicas LGBT encaminha atendimento psicossocial e jurídico, como a orientação no que tange o processo de transição de gênero e retificação do nome junto aos cartórios.
É possível também receber orientação cartorária, A Associação Nacional de Registradores de Pessoas Naturais preparou uma cartilha com o passo a passo para quem deseja mudar seu nome e refletir no documento sua orientação. Confira: https://arpenbrasil.org.br/wp-content/uploads/2022/06/Transgeneros-2.pdf
História
O Dia da Visibilidade Trans foi criado em 2004, quando 27 pessoas trans foram ao Congresso Nacional, em Brasília, em uma campanha elaborada por lideranças do movimento de pessoas trans em parceria com o Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde.
Saiba mais sobre este dia e seu simbolismo na luta pela garantia de direitos na reportagem de Daniela Benante ao Jornal da Educativa: