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19 de abril de 2024 - 16:57

Detentos de MS compartilham experiências na luta contra as drogas

Recomeçar. Esse foi o nome escolhido para batizar um grupo criado para ajudar os detentos do Instituto Penal de Campo Grande no enfrentamento à dependência química.

A iniciativa nasceu em 2012 e desde então tem transformado a vida das pessoas que estão privadas de liberdade, porque permite que elas compartilhem suas histórias e tenham um estímulo a mais para seguir um caminho diferente.

Adilau Avelino Barbosa, de 45 anos, conheceu o mundo das drogas ainda na infância e experimentou desde a maconha até o crack. O interno do Instituto Penal chegou a ser morador por cinco anos da cracolândia, em São Paulo. De acordo com ele, tudo começou a melhorar quando passou a ser integrante do grupo.

O Recomeçar é definido como um grupo de apoio ou autoajuda específico para os internos que enfrentam problemas com as drogas. A metodologia é baseada nos 12 Passos dos Narcóticos Anônimos e na dialética do “ensinar-aprender”, o que proporciona interação entre as pessoas, conforme explica a psicóloga Fernanda de Melo Rosa.

Estatísticas levantadas pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), por meio da Divisão de Promoção Social, revelam que 84% dos internos que participam dos grupos já praticaram crimes sob efeito dos entorpecentes.

Dentro desse contexto, a iniciativa já está recebendo o reconhecimento do Poder Judiciário, segundo a chefe da divisão, Alessandra Siqueira.

Na capital sul-mato-grossense, Campo Grande, a maioria das unidades já conta o trabalho do “Recomeçar”. Atualmente, os grupos são formados por 40 detentos, divididos em duas turmas. A participação é voluntária.

A intenção da Agepen é de que gradativamente o projeto seja ampliado para os estabelecimentos penais do interior do Estado.

Lívia Machado – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)

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