
Além das dificuldades de acesso e locomoção, pessoas com deficiência também tem restrições no mercado de trabalho e na educação formal no Brasil, apontam dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio Contínua do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).
No Brasil 18,6 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência. Em Mato Grosso do Sul 236 mil pessoas se enquadram na metodologia indicada pelo IBGE: dificuldades para enxergar, ouvir, andar, se mover ou manusear objetos, concentração e comunicação.
E as dificuldades começam na educação. A taxa de analfabetismo entre pessoas com deficiência é de 19,5%; Já entre as pessoas sem deficiência o índice é de 4,1%. O acesso adequado à escola é mais baixo e se reflete também no ensino superior: 22,3% têm ensino fundamental incompleto, 8% fundamental completo, 6,6% tem médio completo e 4,9% ensino superior.
Conforme a pesquisa, 55% das pessoas com deficiência enquadradas em algum tipo de ocupação com renda atuam na informalidade; O índice é de 38,7% entre pessoas sem deficiência. E a renda é mais baixa; Média de R$1.860, enquanto entre as pessoas ocupadas sem deficiência o IBGE aponta rendimento médio de R$ 2.690.
Entenda mais sobre os reflexos da pesquisa na prática na reportagem especial de Thais Cintra para o Jornal da Educativa: