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Debates miram desburocratização e agilidade nas alfândegas

Reportagem: Magna Melo

O Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo foi tomado por pessoas de várias partes do Brasil de outros 22 países, das Américas, Europa, África e Oceania nesta quarta (19). São ao todo 1,4 mil participantes que acompanham as interações do segundo dia do Seminário Internacional da Rota Bioceânica e o 6º Foro de los Gobiernos Subnacionales del Corredor Bioceânico.

Entre reuniões multilaterais, trocas comerciais e debates, a dimensão da Rota Bioceânica cresce em ambientes simultâneos. As discussões envolvem infraestrutura, comércio integrado, exportação, agronegócio, logística, segurança, tecnologia e inovação, integração e conexão, potencial turístico, impacto social, unidade nas questões burocráticas e fronteiriças e outros temas.

Os principais painéis ocorreram no Auditório Manoel de Barros; Já os prefeitos das cidades mais impactadas se reuniram no Auditório Germano Barros.

Os debates do segundo dia foram pautados pelos avanços tecnológicos. O Setlog/MS (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do MS) busca ampliar os estudos na criação de um sistema de integração com orientações sobre as estradas, fluxos, documentações necessárias para agilizar o tráfego sem barreiras burocráticas e fluir o transito entre os países. Para tanto avança na criação de recursos tecnológicos, que facilitará o trabalho dos motoristas, empresários, comerciantes, turistas e outros.

Foto: Mairinco de Pauda

Uma preocupação que também envolve os administradores das regiões que serão cortadas pela Rota Bioceânica. A meta em discussão é criar mecanismos de alfândega mais ágeis, menos burocráticos, mas ainda assim, mais seguros.

As ideias foram colocadas à mesa e devem ser analisadas, após a concretização da Carta de Campo Grande – documento produzido ao fim do seminário com todas as orientações debatidas entre os participantes, por encontros multilaterais entre as missões diplomáticas dos países, já na esfera federal.

De fato o otimismo predominou no seminário. As autoridades governamentais, empresários e especialistas de diversas áreas evidenciam os resultados vivenciados por onde a Rota Bioceânica passa, novos cenários que impactam e transforma a realidade das pessoas que vivem no entorno, principalmente na geração de emprego. São atualmente mais de mil trabalhadores atuando de forma direta no empreendimento no Brasil.

As reuniões técnicas, culturais e os painéis apontam as diversas possibilidades geradas pelo Corredor Bioceânico. Além do intercâmbio comercial, cultural e turístico, será responsável pelo aumento da demanda dos serviços prestados à população, os vários setores sofrerão impactos, um redesenho na geopolítica internacional com a ligação entre o Atlântico e o Pacífico.

Protagonista e anfitrião do Seminário, Mato Grosso do Sul é privilegiado pela localização geográfica, como o Estado brasileiro que está inserido na Rota Bioceânica, saí do município de Porto Murtinho em direção ao Paraguai, Argentina e Chile, encurta o acesso aos mercados asiáticos, chegando a países como China, Japão e Índia.

Com potencial no agronegócio o Estado se destaca na celulose, plantações de laranja, soja, amendoim, milho, os frigoríficos de peixes, jacarés, frangos, carne bovina, suína e outras. E para provar alguns alimentos da indústria de Mato Grosso do Sul, no almoço foi servido aos participantes um delicioso churrasco de carnes diversificadas, dentre as carnes teve de jacaré.

Mas o destaque do almoço foi a carne de jacaré. O Estado também possui frigorífico com abate do animal, em Corumbá. Inaugurada há 8 anos, a pioneira indústria de jacarés uniu tecnologia e inovação na criação, manejo e comercialização dos animais. O Jacaré-do-pantanal é a espécie criada na fazenda e do animal é aproveitado a carne (são nove diferentes tipos de cortes, autorizados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento), o couro, a cabeça e até as vísceras, que podem ser transformadas em ração animal.

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