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23 de abril de 2024 - 07:06

‘Da Vida à Poesia’ analisa relação entre obras de poeta bonitense e filósofos

A poesia de Antonio Carlos Silveira Soares, ou simplesmente Tó, como é conhecido no município de Bonito (MS) e a Feira Literária de Bonito (Flibonito) foram tema do ensaio acadêmico do poeta, contista e jurista catarinense Roberto Saut. Denominado ‘Da Vida à Poesia’, o livro propõe uma relação entra a filosofia, a sociologia e a poesia ‘nascida na Praça da Liberdade’.

Roberto Sout e Tó Silveira Soares no lançamento do livro ‘Da Vida à Poesia’

Professor de direito na Universidade Regional de Blumenau (SC) e na Unisociesc/Ânima, Roberto explica que teve acesso aos poemas de Tó e a detalhes sobre a Flibonito por materiais enviados pelo irmão, advogado Gil Sout, que atua em Bonito há mais de 50 anos.  “Há 30 anos eu conheci o poeta Tó aqui em Bonito. Aquilo ficou na minha memória, esse contato com Bonito e com pessoas bonitenses e surpreendeu receber dois livros dessa pessoa. Eu li os livros, eu trabalho na universidade, sou professor na área de direito, e olha, gostei tanto do livro que percebi o seguinte, todo mundo valoriza Carlos Drumont de Andrade, os grandes poetas e veio dois livros de um poeta da terra de Bonito que me surpreenderam”, detalha.

A obra também traz uma analise sobre a Feira Literária de Bonito, que o autor descreve como um movimento cultural que surge do sentimento coletivo. “É difícil você ver pelo Brasil a fora, uma cidade que cultua, numa semana, em um período, feira de livros, levando os estudantes para a praça, para a rua, para fazer contato com autores, com a literatura, e isso é muito importante. O conhecimento tem que ser uma coisa popular, onde a comunidade possa ter acesso aos poetas, ao conhecimento, ao escritor, as letras, porque é dessa forma que vai se formando um valor coletivo de uma sociedade melhor, mais ética”, afirma.

A intenção, segundo Roberto, é que o ensaio abra uma reflexão nas universidades, sobre a importância de compartilhar o conhecimento fora dos campus. “Por isso que, academicamente eu mostrei para universidade, e esse livro está indo para cem universidades, para que elas se alertem que o conhecimento não é só na academia, não é só dentro das universidades. Que é necessário romper as muralhas e observar o que nasce na rua, principalmente, por exemplo, o que nasce na Praça da Liberdade, em Bonito, numa feira de literatura”, destaca.

Sobre as poesias de Tó, que destacam não apenas experiências pessoais, mas também situações características da região, o autor faz uma relação com Aristótoles, Zygmunt Bauman e Friedrich Nietzsche. “Eu comecei a ler os poemas e comecei a fazer uma ponte com esses filósofos e comecei a ver que o poema nascido na terra Bonito, pelo poeta Tó, tinha um sentido filosófico, tinha um sentido sociológico. E que eu comecei a descobrir que a poesia ela liberta, ela faz a gente construir a própria história. Eu comecei a perceber a relação do poeta com a terra Bonito e com a sua gente, também nessa relação que os filósofos falavam”, acrescenta.

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