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Institucional

FM 104,7 [ AO VIVO ]

10 de outubro de 2024 - 09:45

Coordenador da Vigilânia fala à 104 FM sobre incidência de escorpiões

Há algumas semanas, um assunto veio a tona depois que uma criança morreu vítima de uma picada de escorpião em Ribas do Rio Pardo. A situação levantou o alerta para o período de reproduções dos insetos que, segundo o especialista, representa maior risco para crianças menores de cinco anos e idosos, devido a fragilidade dos organismos. O assunto foi pauta da entrevista desta segunda-feira (4) do programa Rádio Livre, que ouviu o coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental e Toxicológica do Estado, Karyston Costa.

 

Coordenador da Ciatox sendo entrevistado no programa Rádio Livre, nesta segunda (04). (Foto: Kelly Venturini)

Sobre os motivos para o aumentos do casos, o coordenador destaca o fator climático, já que o inverno desse ano apresentou poucos dias com temperaturas baixas, contribuindo para a proliferação de insetos pequenos, como baratas e grilos, que servem como alimentos para escorpiões, ou seja, antecipa o processo de reprodução e, consequentemente, ajuda na crescente nas ocorrências de acidentes.

A fim de ajudar a população a prevenir novos acidentes com insetos venenosos, Karyston deu dicas. “Sempre estar atento, principalmente aquela regrinha básica, antes de calçar um sapato, bata ele antes, para identificar se tem um inseto ali, uma pequena aranha ou um escorpião que pode causar um acidente grave. Toalhas, cobertas, deixar sempre elevadas do chão, não deixar encostar no chão, porque como ele tem um hábito noturno, ele sai à noite para caçar alimento e pode usar essa coberta para acessar a cama e, assim, cometer o acidente”, afirma.

No caso da picada já ter acontecido, o coordenador aconselha a procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde a pessoa será encaminhado ou receber a soroterapia, caracterizada pela aplicação intramuscular ou endovenosa de uma série de substâncias, mas caso o necessário. Uma outra unidade que a vítima do inseto pode procurar é um Centro de Referência de Saúde (CRS), no qual a pessoa receberá o mesmo tratamento da UPA, seja através da soroterapia ou outra decisão médica dependendo da gravidade da situação. Se tiver fora do Mato Grosso do Sul, Cariston indica a procurar uma unidade hospitalar mais próxima, recebendo o atendimento mais adequado nessas condições.

A adaptação rápida do escorpião em áreas urbanas também é comentada pelo coordenador, já que é onde há mais relatos de acidentes e aparições do inseto. “Ele se adaptou à rede de esgoto, aos locais que tem fartura de alimento, no caso são as baratas, ele adora uma barata, então, o que a gente orienta: controle o alimento. Tem uma regrinha dos 4 A’s, o que é a regrinha dos 4A’s? Água, abrigo, alimento e acesso. A água, lugares úmidos, não dá para acabar com a água, mas se você manter os acessos, as frestas, aquelas rachaduras muito bem fechadas, vedadas, vai evitar com que ele acesse sua residência e, também, manter os ralinhos fechados”, indica Cariston.

Em caso de urgência ou dúvida sobre esse e outros acidentes toxicológicos, como picadas de escorpiões, entre em contato com a Ciatox através do número 0800 722 6001.

O programa Rádio Livre vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h,  sob o comando das jornalistas Eva Regina e Vivianne Nunes.

Confira a entrevista completa: 


 

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