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28 de março de 2024 - 08:16

Cooperação acadêmica é um dos temas abordados no I Seminário da RILA

Quais os Desafios Sociais, Turísticos, Econômicos e as Potencialidades Acadêmicas” relativos à implantação da Rota Bioceânica Rodoviária que ligará o Brasil aos portos do Chile? Com essa indagação o I Seminário da Rede Universitária da Rota de Integração Latino-Americana (RILA) começou ontem, dia 23 agosto, no auditório da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). O evento

O evento contou com a presença de autoridades brasileiras e dos países envolvidos, como a comitiva de pesquisadores da Universidade Nacional de Jujuy e da Universidade Nacional de Salta, ambas da Argentina, além da Universidade de Antofagasta e da Universidade Católica do Norte, ambas do Chile. Pesquisadores da Universidade Nacional de Assunção, do Paraguai, também participaram da abertura do Seminário.

Ao abrir o evento, o Reitor da UEMS, professor Fábio Edir dos Santos Costa, enfatizou a importância da discussão acadêmica sobre as potencialidades e dificuldades da RILA. “Temos um compromisso, não somente por todo o conhecimento já existente, mas pelo conhecimento que será gerado com essa integração. Não podemos tratar a rota como um simples corredor econômico, mas como uma integração dos povos, integrador de conhecimentos”, disse.

Para o reitor da UFMS, professor Marcelo Turine, a rota será um grande vetor para o crescimento da região em todas as escalas. “A Rota de Integração Latino-Americana será um espaço de união de interesses econômicos, culturais e científicos, cujo principal objetivo será impulsionar os desenvolvimentos dos povos para que tenhamos um cenário mais próspero na américa-latina”, ressalta.

Dentro desse contexto e incluindo a Universidade como um dos agentes para o desenvolvimento, o primeiro tema debatido no Seminário foi “Cooperação Acadêmica na Rota Bioceânica: aspectos de internacionalização na América Latina”. O Debate contou com a participação do Ministro da carreira diplomática do Ministério das Relações Exteriores, João Carlos Parkinson de Castro, o Embaixador do Chile no Brasil, Jaime Gazmuri Mujica, além de representantes de Universidades do Brasil, Chile, Paraguai e Argentina.

Representando o Brasil, o assessor de Relações Internacionais e Mobilidade Acadêmica da UEMS, professor doutor Ruberval Maciel, contextualizou os acontecimentos da Rede Universitária desde a sua criação, há pouco mais de um ano. “Desde a criação da Rede, tivemos algumas tarefas realizadas que vem garantindo o fortalecimento dessa integração, como o projeto de construção da ponte sobre o Rio Paraguai, unindo universidades de MS em conjunto com o Dnit e os convênios de mobilidade firmados junto as Universidades que estão representadas aqui neste evento”, contou Ruberval Maciel.

Os representantes das Universidades do Chile, Paraguai e Argentina apresentaram seus potenciais, como os cursos de graduação, mestrados e doutorados de cada instituição, assim como seus laboratórios e principais pesquisas. Para o representante da Universidade Católica do Norte do Chile, Felipe Tabelio, seria muito interessante para as Universidades a criação de um programa de mobilidade acadêmica específico da RILA. “Nossa proposta é para que haja um modelo associativo de convênio multilateral de colaboração entre as Universidades, possibilitando a mobilidade de pesquisadores, professores e alunos”, disse Felipe.

Potencialidade de pesquisas

Destacando o campo da pesquisa, o Ministro da carreira diplomática do Ministério das Relações Exteriores, João Carlos Parkinson de Castro apresentou nichos de estudos que podem ser explorados em conjunto pelos pesquisadores do Brasil e dos outros países. “A RILA possui inúmeras demandas de pesquisas e as Universidades podem contribuir muito”, ressaltou Parkinson enumerando pesquisas como a elaboração de um aplicativo ou site que compile informações turísticas e aduaneiras da RILA; o mapeamento comercial das regiões envolvidas, com o cruzamento de demanda e mercado; e o fluxo modal e logístico de todo o trajeto, com uma pesquisa identificando os melhores modos de transporte das cargas. “Essas pesquisas podem e devem ser executadas em conjunto entre as Universidades. A RILA é uma demanda da sociedade civil, nesse sentido, a integração das Universidades dá exemplo aos governos”, afirmou Parkinson.

As pesquisas citadas pelo Ministro serão realizadas através de um curso de pós-graduação Lato Sensu em Transporte Logístico e Direito Aduaneiro, que será oferecida pela UEMS em conjunto com as Universidades que compõem o CRIE (Conselho de Reitores de Instituições de Ensino Superior de MS). “Esse curso, que inicialmente será oferecido em Mato Grosso do Sul, poderá ser replicado nos demais países parceiros, com a intenção de capacitar os agentes e gestores econômicos da RILA. Pretendemos garantir aos povos dessas regiões, o desenvolvimento social com a consolidação da rota”, finalizou o reitor Fábio Edir.

O I Seminário da Rede Universitária da Rota de Integração Latino-Americana segue nesta quarta-feira (24), com debate sobre as realidades sociais de cada região, pela manhã. E no período da tarde, serão discutidos temas como, turismo, internacionalização e transculturalidade. O evento está sendo realizado no Auditório da UEMS, em Campo Grande.

O I Seminário da Rede Universitária da Rota de Integração Latino-Americana segue nesta quarta-feira (24), com debate sobre as realidades sociais de cada região, pela manhã. E no período da tarde, serão discutidos temas como, turismo, internacionalização e transculturalidade. O evento está sendo realizado no Auditório da UEMS, em Campo Grande.

Mais informações sobre a programação podem ser conferidas no site.

Com informações da Assessoria de Comunicação da UEMS

Fonte: UFMS

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