A conscientização cada vez maior sobre o Transtorno do Espectro do Autismo ampliou a capacidade de diagnóstico no país. É comum o autismo ser identificado em crianças com acompanhamento específico desde cedo. Porém, também aprimorou os métodos para identificação dos sinais e do diagnóstico em jovens e adultos no país.
Esse desenvolvimento nos processos de identificação do TEA – que envolvem profissionais de diferentes áreas da saúde – são diferentes quando aplicados em pessoas com mais idade. Procedimentos e avaliações averiguam os graus dos distúrbios do neurodesenvolvimento, como dificuldades na comunicação e interação social e presença de padrões de movimentos restritos e repetitivos.
O diagnóstico e intervenção precoce podem oferecer mais qualidade de vida às pessoas com autismo. Mas, mesmo tardio, também podem possibilitar entendimentos mais amplos sobre o próprio desenvolvimento e a integração social.
Os primeiros sinais podem ser notados ainda na infância e persistir na adolescência e idade adulta. Cada indivíduo dentro do espectro desenvolve um conjunto de sintomas e características bastante particulares, afetando como se relaciona, expressa e comporta. Nenhuma pessoa com autismo é igual a outra.
Dificuldade para interagir socialmente, manter o contato visual, fazer amizade, dificuldade na comunicação e alterações comportamentais, como o apego à rotina, interesse em assuntos específicos, sensibilidade sensorial, manias e padrões fixos de comportamento estão entre os comportamentos apresentados.
O tratamento do TEA envolve diversos profissionais como médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, pedagogos, entre outros.
Entenda mais na reportagem de Antonio Bispo para o Jornal da Educativa:
