Muitas vezes os pais se perguntam se estão no caminho certo da educação e criação dos filhos. As tentações de consumo oferecidas pela mídia, os recursos exigidos para suprir as demandas impostas mais pelo mercado do que propriamente pelas necessidades das crianças, as facilidades de comunicação proporcionadas pelas redes sociais, muitas vezes uma faca de dois gumes pelos perigos que essa interação sem filtros pode trazer, as comodidades tecnológicas e a propensão ao sedentarismo que a vida moderna propicia, são apenas algumas das muitas facetas enfrentadas pela família contemporânea. E como encarar isso tudo com disposição e ânimo na hora de estabelecer limites, dar incentivos, fixar parâmetros para a formação de futuros cidadãos?
Então confira algumas dicas de como transformar o caos das diversas opções e métodos educacionais em realidade prática de bons resultados na convivência sócio-familiar:
– Os pais que se perguntam qual seria o tempo ideal para as crianças utilizarem celulares e tablets, muitas vezes não observam o tempo que eles mesmos passam nesses aparelhos. Os filhos percebem quando os pais estão prestando mais atenção no celular do que neles próprios. Por isso é importante estabelecer períodos longe dos aparelhos, e reservar o tempo disponível para conviver com a família.
– O cansaço decorrente da vida agitada dedicada aos filhos e ao trabalho requerem, principalmente da mulher (que acaba sobrecarregada com os serviços dentro e fora de casa), que arrume um tempo para sí mesma. Essa hora de lazer pode ser aproveitada de várias maneiras, como ir ao salão de beleza, fazer uma atividade física, tomar um banho demorado, ou qualquer outra iniciativa que a ajude a recarregar as baterias. O hábito traz mais tranquilidade, relaxamento e disposição para encarar os afazeres diários.
– As crianças costumam ter seus horários preenchidos com atividades fora da escola, como a prática de algum esporte, de uma nova língua, um curso extra-curricular, etc… Mas os pequenos precisam ter tempo também para relaxar, brincar e estar próximos dos pais.
– A tradicional pergunta de como foi o dia ou a aula da criança pode receber a lacônica resposta de que “está tudo bem”. No entanto, se a pergunta for feita de outra maneira, com a intenção de provocar o pensamento, a resposta do filho pode ser mais reveladora e substancial.
– É bom livrar-se da ideia de perfeição, não existe mãe nem pai perfeitos. A concepção vai diminuir o stress e facilitar a relação com os filhos.
– Ensine as crianças a ter autonomia. Elas podem aprender a preparar lanches simples ou fazer algumas tarefas na organização da casa; procurem só ajudar os filhos nas lições da escola quando perceberem que eles realmente precisam de assistência.
– Os pequenos costumam copiar tudo o que os pais fazem, buscando ser o que eles são. Portanto, mais do que falar, é essencial dar o exemplo de uma vivência digna e honesta, que os inspire a seguir o mesmo caminho.
