As bandas Comando Pérola e Whisky de Segunda levantaram a galera para dançar ontem à noite (25), no projeto Som da Concha, que acontece na Concha Acústica Helena Meirelles do Parque das Nações Indígenas. Pessoas de todas as idades marcaram presença no local para prestigiar a produção musical de Mato Grosso do Sul. Os artistas estavam entusiasmados com o público que praticamente lotou o espaço da concha.
“Proporcionar um domingo para a galera ouvir a nossa música é muito legal. Sempre digo que o cara que é músico não faz música, ele é a música”, defendeu o vocalista Kleber Nogueira, da banda Comando Pérola. “Estamos muito felizes estar aqui no som da Concha porque a última vez que estivemos neste palco foi em dezembro do ano passado”, comemorou o vocalista da banda Whisky de Segunda, disse Robson Pereira.
A banda Comando Pérola dedicou-se a apresentar músicas autorais, que trazem uma forte crítica social e bebem essencialmente nas fontes de artistas nacionais. No show os integrantes destacaram terem influência de Renato Russo, Herbert Viana, Lenine, Frejat, Charlie Brow Jr, entre outros. A platéia retribuiu com toda a energia boa que a música traz. “As músicas dessa banda levam o público a raciocinar sobre as coisas que acontecem na vida. O foco é levar mensagens positivas e levar a mentalidade para frente”, refletiu Mílvia Nogueira, 34 anos.
Apresentando os clássicos do Blues, a banda Whisky de Segunda não deixou ninguém sentado com sua musicalidade dançante.”Este espaço é nosso e temos que ocupá-lo, pois todos que os que aqui trabalham estão sempre engajados em trazer o melhor da música para vocês. Temos que valorizar a música de Mato Grosso do Sul. A arte, a música é muito mais do que aquilo que vemos nas rádios, música empacotada. Tem muita gente aqui no Estado disposto a fazer as coisas acontecerem. Dá para fazer diferente. Além disso, perceber a alegria espontânea do público é muito bom”, destacou Robson Pereira. O advogado e músico baiano, Luis Carlos Santana concorda. “Este projeto é sensacional porque propicia no domingo música de qualidade para as pessoas”, afirmou.
Para Débora Zubko, 32 anos, a iniciativa propicia mais cultura para as pessoas. “Este projeto é importante porque pessoas de classes sociais como a minha não têm possibilidades de ver shows pagos. Por isso, sempre que tem show aqui eu venho”, finalizou.
Texto: Gisele Colombo – FCMS
Fotos: Daniel Reino – FCMS