A partir dessa segunda-feira (28.10) começam as obras de reforma nos decks do lago principal do Parque das Nações Indígenas. Construídos há mais de 15 anos, os decks nunca passaram por manutenção estrutural e com o esvaziamento do lago para as obras de desassoreamento, percebeu-se que algumas pilastras estavam comprometidas na base. Além disso, a estrutura afundou cerca de 15 centímetros, ficando em desnível com a calçada.
“Decidimos aproveitar que o lago continua com o nível da água abaixo do normal e vamos proceder uma reforma completa e melhorando os decks. Além de voltar ao nível da calçada, vamos construir acesso para cadeirantes”, disse o presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), André Borges, ao vistoriar o local junto com o secretário Especial do Governo, Carlos Alberto de Assis.
São três conjuntos de decks para contemplação na margem do lago que perfazem 160 metros quadrados de tablado, além da passarela que dá acesso ao monumento do Cavaleiro Guaicuru. A obra está orçada em R$ 109.368,00, será custeada com recursos do Imasul e deve ficar pronta em 40 dias.
Os decks serão sustentados por postes de eucalipto tratado, com estrutura de vigas e o tablado de ripas. “Tudo madeira de lei, com o tratamento adequado para suportar a ação do tempo”, explicou Borges. Enquanto perdurar a obra, a área próxima aos decks será cercada com tapumes, mas o público pode frequentar o parque normalmente.
No monumento do Cavaleiro Guaicuru a passarela será interrompida antes da ilha, impedindo que as pessoas cheguem até a escultura, que tem sido vítima de frequentes vandalismos. Mas o visitante não será prejudicado, pelo contrário: será construída uma plataforma com oito metros de extensão para contemplação do monumento, permitindo que as pessoas tenham os melhores ângulos para fotografias.
Com relação à reforma do gabião (estrutura de contenção das margens) e da barragem do lago, o processo licitatório continua em andamento. Até que seja feito esse reparo, o lago continuará com nível de água abaixo do normal, e quando as obras começarem será esvaziado um pouco mais para permitir o acesso dos trabalhadores.
João Prestes – Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro)