Diversos fatores estão por trás de uma decisão que gera dor, incompreensão e que é permeada por tabus: os suicídios são problema sério de saúde pública, principalmente em Campo Grande, que conta com a pior taxa de mortalidade entre as capitais brasileiras, com 9,7 por 100 mil habitantes, de acordo com Instituto Cidades Sustentáveis.
Brasil está entre os 10 países onde o suicídio mais acontece. No País, são contabilizados mais de 12 mil por ano.
De acordo com o Ministério da Saúde, o suicídio é um fenômeno multifatorial, envolvendo genética, gênero, desenvolvimento pessoal, traumas, personalidade, fatores ambientais e transtornos mentais, mas que pode ser prevenido.
Os dois principais preditores do suicídio são: a tentativa prévia e os transtornos mentais. Os cinco principais transtornos associados ao suicídio são: depressão, transtorno bipolar, abuso de álcool e outras drogas, esquizofrenia e o transtorno de personalidade Borderline. De modo que não há prevenção de suicídio sem o tratamento adequado das doenças mentais.
Por isso é importante ficar atento e identificar precocemente, na fala da pessoa, sinais que podem ser sugestivos de suicídio. Levar a sério toda ameaça de pôr fim à própria vida, bem como identificar três pontos sugestivos dessa ideia: 1) a inexistência de planos para o futuro; 2) a vida é dita que não vale a pena ser vivida; e 3) a morte seria bem-vinda.
Ajuda
Na Capital o Grupo Amor Vida presta um serviço gratuito de apoio emocional a pessoas em crise através do telefone 0800-750-5554. O horário de funcionamento é das 7h às 23h, inclusive, sábados, domingos e feriados.
Entenda mais na reportagem de Letícia Schefler ao Jornal da Educativa: