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Institucional

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9 de fevereiro de 2025 - 07:11

Com apoio do FIC, projeto qualifica 50 internos com oficinas artesanais

Com o objetivo de qualificação de detentos que se encontram nos estabelecimentos penais de MS, o projeto Reintegr’Arte chegou a 5 cidades e qualificou mais de 50 detentos e detentas. Financiada pelo Fundo de Investimentos Culturais – FIC/MS, a iniciativa prevê 8 encontros em 7 cidades diferentes de fevereiro a julho deste ano: Aquidauana, Campo Grande, Rio Brilhante, Jardim e Caarapó já receberam as oficinas e ainda faltam Ponta Porã e Jateí.

As oficinas ministrada pelas duplas compostas pelo mestre Rodrigo Avalhaes e a instrutora Léia Cristina da Silva Souza Marçal, pelo mestre Cleber Ferreira de Britto e instrutora Fabiane Avalhaes Marçal tem aulas teóricas e práticas, com instrução coletiva e atendimento individual dos instrutores, para despertar o processo criativo e o interesse pelo trabalho. Cada turma tem a participação de 10 alunos e em cada ciclo são produzidas pelos detentos cerca de 60 peças em argila.

Como forma de estimular o trabalho, a Lei de Execução Penal permite a remissão de um dia de pena para cada três trabalhados, recentemente o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul admitiu a remição de pena em razão da produção de artesanato, o projeto visa inserir essa arte nos estabelecimentos penais como forma de oportunizar uma busca de novas perspectivas de homens e mulheres em processo de ressocialização.

As oficinas contribuem com a capacitação profissional e visam colaborar com a emancipação socioeconômica e a construção da cidadania, permitindo ao reeducando, ao regressar na sociedade tornem-se autônomos e adquiram condições de atuar no mercado de trabalho. Os beneficiários indiretos serão as famílias dos participantes dos cursos com a geração de renda que virá da produção artesanal.

Para o mestre artesão Rodrigo Avalhaes, “cada oficina é uma experiência única, onde passamos os conhecimentos e os alunos já vão com a mão na argila, aprendendo a modelar, entendendo que não é difícil e que esse conhecimento pode ser a porta de uma ressocialização, uma geração de renda para ele e sua família que o espera lá fora”.

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