O tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano, no mundo, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). É a maior causa de mortes evitáveis em todo o Brasil, que perde ao nao cerca de 200 mil pessoas em função do vício. E uma das principais armas de combate continua sendo a conscientização. Na última quarta (31 de maio) foi celebrado o Dia Mundial sem Tabaco, com uma série de ações de reflexão em todo o Estado para diminuir a dependência e os riscos que envolvem cigarros e demais produtos que usam a matéria-prima.
Além de causar dependência, o fumo provoca quatro vezes mais doenças coronarianas, acidente vascular cerebral (AVC); 12 vezes mais doenças de pulmão; no caso das mulheres, de 12 a 13 vezes mais câncer de pulmão; no caso do homem, mais 23 vezes câncer de pulmão. E, apesar das informações e malefícios serem amplamente divulgados,é ainda necessário muita luta para mudar uma cultura e hábitos.
E a grande preocupação envolve os mais jovens. As ações de conscientização das campanhas antitabagismo miram as novas gerações. Dados da OMS apontam que o consumo de nicotina vem crescendo muito entre adolescentes, principalmente pelo uso do cigarro eletrônico. Esse tipo de cigarro abre as portas do tabagismo mais cedo, com malefícios ainda mais difíceis de serem medidos a longo prazo.
Movidos pelo mito de que esse tipo de cigarro traria menos malefícios do que o cigarro convencional e pela socialização que os dispositivos eletrônicos oferecem, os jovens desenvolvem o vício e, com o tempo, migram também para o uso convencional.
Mas é possível mudar de vida e garantir mais saúde. Conheça na reportagem de Nádia Nicolau, ao Jornal da Educativa, como a decisão, aliada a ajuda médica, pode superar o vício:
