Coordenada pela Diretoria de Assistência Penitenciária da Agepen, por meio da sua Divisão de Promoção Social, a campanha teve início no dia 29 de março e envolveu a participação de diretores de unidades penais e de 15 instituições religiosas credenciadas. Conforme levantamento da Divisão responsável, houve um aumento de cerca de mil peças com relação à campanha do ano passado, quando por volta de 11 mil foram arrecadadas.
Para o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, muito além de contribuir para atender as necessidades materiais dos detentos, ações como esta demonstram a importância das ações da sociedade como um todo, da receita federal e da assistência religiosa voluntária prestada nos presídios do Estado. “A solidariedade esteve presente em cada gesto e isso nos faz ter a convicção de que parcerias desta natureza precisam ser cada vez mais fortalecidas”, afirma.
O dirigente destaca, ainda, o esforço de todas as instituições religiosas parceiras, que doam tempo, materiais e suporte espiritual a pessoas em situação de prisão. “Juntos conseguimos unir forças no sentido de convocar a sociedade a participar desse projeto tão importante que atende a uma parcela da população que se encontra em estado de vulnerabilidade também”, enfatiza, reforçando que a assistência espiritual é um dos pilares da ressocialização.
Segundo a diretora de Assistência Penitenciária, Elaine Arima, a parceria com a instituições religiosas é muito produtiva para o sistema prisional, não só com esta campanha e com a evangelização em si, mas também com projetos de tratamento penal que as igrejas e associações religiosas tem proporcionado nos estabelecimentos prisionais e também quando os internos saem deles.
A chefe da Divisão de Promoção Social, Marinês Savoia, pontua mais uma vez que a Agepen buscou forças junto aos diretores das unidades penais, aos técnicos da assistência e perícia, a sociedade, a receita federal e instituições religiosas. “Juntos somos mais fortes assim, obtemos uma campanha finalizada com sucesso, oferecendo auxílio aos nossos custodiados, principalmente aos mais carentes e que não apresentam visitas de seus familiares”, finalizou.
Keila Oliveira – Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário – Agepen