A primeira confirmação de coqueluche em Mato Grosso do Sul acendeu o alerta para a ampliação da imunização. O paciente, um bebê de um ano, mora em Coxim. Além dele, outros 16 casos estào em investigação.
A coqueluche é uma infecção respiratória altamente contagiosa caracterizada por crises de tosse seca e persistente, que podem se estender para a traqueia e os brônquios.
Em 2023 foram investigados em Mato Grosso do Sul 34 casos, sendo que 5 foram confirmados.
Crianças menores de seis meses são particularmente vulneráveis a complicações graves, como infecções de ouvido, pneumonia, e até mesmo óbito, caso não recebam tratamento adequado. A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com gotículas respiratórias de pessoas infectadas, seja por tosse, espirro ou fala.
Para combater a coqueluche, a vacinação é a principal medida preventiva. As crianças devem receber três doses da vacina, com reforços aos 15 meses e aos 4 anos. Adultos também podem precisar de reforços, pois a imunidade da vacina pode diminuir ao longo do tempo.
Os sintomas podem variar de leves a graves, começando com sinais semelhantes a um resfriado, como mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. À medida que a doença progride, a tosse pode se tornar severa e comprometer a respiração, levando a vômitos e cansaço extremo.
O tratamento envolve o uso de antibióticos para eliminar a bactéria e cuidados para aliviar os sintomas. Em casos graves, especialmente em crianças, pode ser necessária hospitalização para monitoramento e tratamento intensivo.
Saiba os detalhes na reportagem de Lucieny Pedrussi ao Jornal da Educativa: