‘Roda de Conversa: saúde da mulher negra e anemia falciforme’ será o assunto abordado na última live dedicada a Campanha Outubro Rosa que acontece na próxima quinta-feira (29). A live é realizada por meio de parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde e a Subsecretaria de Estado de Políticas Públicas para Mulheres, que fizeram uma série de atividades transversais e intersetoriais, destinada à conscientização das mulheres no combate aos diversos tipos de cânceres.
Neste ano, em razão da pandemia do coronavírus, diversos temas foram abordados em conversas transmitidas pela internet e redes sociais. Entre os temas debatidos está a prevenção de cânceres do colo do útero e de mama. O conhecimento sobre a doença pode ajudar diversas mulheres a encontrar um diagnóstico precoce. A descoberta da doença pode representar chance de cura em até 100%.
A live desta semana vai abordar sobre a saúde da mulher negra chamando a atenção para a anemia falciforme. Segundo o Ministério da Saúde, a doença atinge diretamente a população negra. A anemia falciforme é uma doença hereditária decorrente de uma mutação genética que passa dos pais para os filhos, em que os glóbulos vermelhos assumem o formato de foice. As células morrem prematuramente, causando uma escassez de glóbulos vermelhos saudáveis (a anemia), e podem obstruir o fluxo sanguíneo, causando dor (crise de dor).
Infecções, dores e fadiga são sintomas de anemia falciforme. O tratamento inclui medicamentos, transfusões de sangue e, raramente, transplante de medula óssea. O gene recessivo pode ser encontrado em frequências que variam de 2% a 6% na população brasileira em geral e de 6% a 10% na população negra.
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