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25 de abril de 2024 - 11:51

Bonito discute elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico

Uma audiência pública, realizada na Câmara Municipal de Bonito nesta quarta-feira (25), com participação significativa da população, debateu a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico, que deve gerir as questões relativas a água, esgoto e tratamento de resíduos sólidos nos próximos 20 anos no município. A possibilidade de uma escassez de água, com necessidade de captação em rios como o Formoso, também entrou em pauta, e segundo a engenheira ambiental responsável pela coordenação do Plano, Mariel Brescovit Oliveira, ainda não deve ser levada em consideração.

“Atualmente o município é abastecido por fontes de água subterrâneas, ou seja, poços artesianos. Segundo informações passadas pela empresa responsável pelo serviço na cidade, nós temos hoje 12 poços perfurados, mas apenas metade deles em uso. É necessário saber o porque desses poços estarem inativos e se eles são capazes de suprir a demanda da população, pelo menos nos próximos 20 anos, o que eu acredito que seja”, explicou.

Ainda segundo Mariel, a preocupação da sociedade, neste primeiro momento, deveria ser com o racionamento dos recursos existentes. “Eu observei o desperdício de água na cidade, e os dados assustam”. Conforme o relatório apresentado pela engenheira, são produzidos no município 142 mil m³/mês, consumidos 85 mil m³/mês e faturados 100 mil m³/mês.

Mais do que debater a preservação dos recursos hídricos, o Plano Municipal de Saneamento Básico tem como objetivo definir ações e investimentos necessários para a prestação dos serviços no município, através de um levantamento detalhado da situação, abrangendo drenagem urbana, sistema de esgotamento sanitário, abastecimento de água e tratamento dos recursos sólidos.

O plano deverá cumprir sete etapas, entre diagnóstico do saneamento básico no município, prospectivas e planejamentos, plano de execução e relatório final, uma vez que a aprovação da lei já foi debatida na gestão anterior e não será necessária nova discussão. “A lei já existe e nós apenas teremos que fazer adequações nela, já que o Tribunal de Contas encontrou falhas no relatório anterior”, finalizou Mariel.

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